Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

No atual cenário do futebol nacional, o Mixto é um clube semiprofissional. Alterna temporadas na Série C do Brasileiro com aquelas em que fica sem calendário nacional. Tornou-se apenas o espectro de um clube respeitado e vencedor no seu estado, mas que só brilhou além dos limites do Mato Grosso quando a megalomania da CBF, bancada e incentivada pelo regime militar, paria Brasileiros com 70, 80, 90 clubes.

Já era duro de engolir que o Paraná precisasse de dois jogos para eliminar o Mixto. Mas é inadmissível que o Tricolor seja derrotado pelo Mixto e precise do sofrimento dos pênaltis para vencer um time que, no início da semana, passou pelo constrangimento de ver cinco de seus jogadores despejados de um hotel porque a diretoria não pagou a estadia.

Não vou nem dizer que esse vexame deveria custar a cabeça de Paulo Comelli e de alguém da diretoria, que, não custa lembrar, omitiu-se da obrigação de formar o elenco, missão entregue ao treinador.

O problema é mais embaixo, mais lá na frente. Não está na Copa do Brasil, da qual está mais do que claro que o Paraná será eliminado assim que pegar um time de verdade. Nem no Paranaense, no qual o Tricolor não chegará perto de brigar pelo título.

Está no Campeonato Brasileiro. Com este time não tem jeito. Com este time, o Paraná cai para a Série C.

*****

Arquibancada virtual no Twitter

Últimos posts
Coxa espreme a laranja; Atlético amansa o Tigrão

Feiúra pouca é bobagem

Atletiba de botão

Desprestigiados e desamparados

Coritiba, Atlético, Paraná e o “demonho”