As novidades do calendário aprovado pela Conmebol para a partir do próximo ano mostrou o peso que as competições internacionais terão no calendário. A entidade divulgou na madrugada desta segunda-feira (3) uma nota oficial em que explica as alterações.
Além da cobiçada Libertadores, a Sul-Americana também passará a contar com um maior número de participantes, pois ganhará eliminados da primeira.
Dez dos 16 clubes que cairão na fase de grupos da Libertadores – os oito terceiros colocados e os dois melhores quartos – ganharão um lugar na fase de grupos da Sula.
Para o Brasil a mudança para chegar à Libertadores é simples. Os seis primeiros (não mais os quatro) do Brasileiro vão para a Libertadores. Um sétimo time entra na disputa graças ao título da Copa do Brasil. Se o campeão do mata-mata nacional estiver entre os seis primeiros, o sétimo do Nacional herda a vaga.
Veja tabela

Clubes que já viam a vaga na Libertadores como algo distante terão um ânimo novo. Hoje, o quarto colocado, o Santos, tem 48 pontos. Era o último time do G4. Agora, até o Atlético, em sexto lugar, com 42 pontos, já asseguraria uma vaga na Libertadores se o Brasileirão terminasse agora. Corinthians (41), Botafogo (41), Grêmio (40) e até a Chapecoense (39) podem sonhar em garantir um lugar no G6.
A Conmebol afirmou que a Libertadores será disputada “do fim de janeiro ou começo de fevereiro até o fim de novembro ou começo de dezembro” e marcou uma nova reunião para o dia 17 de outubro.
A Libertadores agora terá 44 equipes e será disputada em 42 semanas, e não mais em 27, como aconteceu este ano.
A partir de 2019, uma nova mudança promete agitar o futebol brasileiro: a obrigatoriedade de ter um time feminino para disputar a Libertadores.
IMPORTANTE: A partir do ano que vem, a Copa Sul-Americana não tira uma vaga do país campeão. Se Coritiba ou Chapecoense conquistar o título, o G-6 do Brasileirão permanece e pode até virar G-7 ou G-8, caso os vencedores da Sul-Americana e da Copa do Brasil terminem o Brasileiro até a sexta posição.