O que parecia apenas caso isolado com Marcos Aurélio e ganhou força com Lima tornou-se claramente uma tendência com Marcinho. Coritiba e Atlético decidiram investir na contratação de jogadores bons tecnicamente, mas que atravessam um momento ruim.
A estratégia não é nova. A dupla Grenal (especialmente o Grêmio) já a adota há algum tempo, quase sempre com um índice bom de acerto.
A primeira razão para investir nestes jogadores é o retorno que eles podem dar. Quem viu Marcos Aurélio, Lima ou Marcinho em suas melhores fases sabe que eles são capazes de desequilibrar jogos, decidir campeonatos.
A fase mais recente, ruim, trata de deixá-los mais baratos e acessíveis. Se na hora boa eles só querem saber do eixão ou do exterior, no momento do aperto é bom sair da mídia e não ter o peso de um investimento milionário para reencontrar o rumo.
Aí, se tudo der certo, ambos saem ganhando: o clube que desfrutou de um bom jogador a custo aceitável e o jogador que reergueu sua carreira. E se der errado, sempre haverá outra equipe disposta a apostar no atleta por aquilo que ele fez no passado.
Marcinho não foi vice-artilheiro
Se você leu ou ouviu em algum lugar que Marcinho foi vice-artilheiro do Brasileiro-2005, não acredite. A informação foi divulgada pelo site oficial do Atlético e houve quem a engolisse com farinha. Marcinho fez, sim, 18 gols, mas entre ele e Romário (o goleador, com 22 gols) ficaram: Robgol (21); Tevez (20); Rafael Sóbis, Borges e Alex Dias (19). A dúvida pode ser tirada aqui.
Netinho de saída
No momento em que arruma o ataque, o Atlético está prestes a perder o responsável por municiar os jogadores de frente. Netinho tem uma precisão rara na bola parada. Fará muita falta.
A volta de Claiton
E não será Claiton o jogador para substituí-lo. O ex-capitão viria para repor a saída de Alan Bahia. Aliás, Claiton é mais um que está voltando porque foi mal no Japão? Vou pesquisar e conto nos próximos dias.
O quadrado do Ivo
Ivo Wortmann deu claros sinais de que irá escalar Marlos, Paraíba, Keirrison e Marcos Aurélio juntos. Das duas uma: ou Paraíba será o segundo jogador do meio, função que o colocou em atrito com Dorival Júnior, ou Paraíba vai para a ala-esquerda, em uma formação que tem tudo para brilhar no Alto da Glória.