A vitória do Atlético teve dois personagens. O primeiro e mais óbvio foi Nieto. Ele está longe de ser o centroavante dos sonhos. Com os pés, suas jogadas foram um misto de riso e pena. Porém, de cabeça, fez a diferença. Depois do jogo, ele afirmou: “esse foi nosso ponto de virada”. Dele e do time.

O outro é Marcinho. Era cotado para entrar no onze inicial. Por estar voltando de lesão, foi deixado para o segundo tempo e deu a assistência para o primeiro gol de Nieto e o passe para Edilson cruzar no segundo. Uma doce coincidência cerca o experiente meia-atacante: todas as vitórias atleticanas no Brasileirão tiveram ele em campo. É garçom e talismã.