Segundo o vice-presidente de finanças do Atlético, Enio Fornea, os projetos executivos para a reforma da Arena finalmente ficaram prontos e o orçamento da obra está em uma fase adiantada. A previsão é que no final deste mês esta etapa seja concluída.

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Segundo passo

Com o orçamento das obras na Arena, será encaminhado em abril o convite para as construtoras participarem da licitação e o Furacão já sabe quem participará. “Todas as empresas que tiverem qualificação técnica e financeira vão receber uma carta-convite. Mais de dez empresas mostraram-se interessadas”, contou Fornea.

O eleitor

Sócio há três anos do Atlético, o técnico Geninho terá direito a voto nas eleições do clube, em dezembro. Porém, o treinador não revela a sua preferência. Segundo ele, hoje há quatro frentes diferentes no clube se articulando para o pleito.

Pressão perto

Os jogadores do Atlético não tiveram que escutar protestos apenas oriundos da arquibancada após o empate com o Corinthians-PR. Cerca de 30 torcedores foram esperar os atleticanos na saída do estádio, na Rua Coronel Dulcídio. Atletas como Manoel e Kléberson só conseguiram passar graças à ajuda da Polícia Militar. Sobrou até para o agora ídolo Paulo Baier.

Vergonha

O desapontamento foi verbalizado por Enio Fornea. “Não podemos passar a vergonha que nós passamos”, afirmou. “Vamos ter de fazer alguma coisa. Esta situação não pode continuar”, avisou.

Despedida

É possível que o ex-atacante Washington realize um jogo de despedida nesta quinta-feira, em Curitiba. A ideia é que o Coração Valente reúna um time de amigos contra atletas de Cristo para selar o fim da carreira. A confirmação ou não do evento será na terça-feira.

Tapetão

Silencioso durante todo o Estadual, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) entrará em cena na terça-feira. O colegiado irá julgar a suposta irregularidade na inscrição do jogador Adriano, do Rio Branco. O clube parnanguara pode perder 18 pontos.

Na segunda…

A notícia de que alguns jogadores do Paraná se envolveram em uma briga na noite de domingo passado mudou os planos do clube no dia seguinte. A ordem da assessoria de imprensa foi de que nenhum atleta falaria antes ou depois do treino. Dito e feito. A justificativa foi de que a partir de então, em dias após jogos, não haveria entrevista.

… Na quinta

Com o clima mais ameno e a briga já sem fogo, a política de vetar entrevistas nos dias seguin­­tes às partidas foi por terra já na quinta-feira, horas após a vitória sobre o Rio Branco. Treinador falou, jogadores falaram, tudo liberado.

Vazando

O atacante Tito não vai mais jogar pelo Paraná. O jogador sofreu uma contusão no tornozelo e, depois que se recuperar, deixa a Vila Capa­­nema. A saída do atleta confirma a “lim­­pa” realizada entre os jogadores contratados durante a pré-temporada, quando o time era comandado por Roberto Cavalo, já demitido.

Sobrevida

Entres os 12 “reforços” que chegaram no início do ano na Vila, apenas Rafael Vaz , atualmente na reserva, além de Serginho e Taianan, que não vêm sendo relacionados nas últimas partidas, continuam no clube.

Drible enrolado

A chegada de Ricardinho, conhecido como o Rei do Drible, ao Paraná virou novela. O jogador, que está no futebol australiano, é aguardado no clube há duas semanas. Caso acerte com o Tricolor, corre o risco de não jogar no Paranaense, já que a documentação da transferência tem de ser regularizada até quarta-feira, quando acaba o prazo para registros de novos atletas no Estadual.

Atingido…

O advogado Domingos Moro descreveu como lamentável e insustentável o artigo do novo estatuto coxa-branca que impede um con­­selheiro de seguir no clube, caso tenha alguma ligação empregatícia com outra agremiação.

…Em cheio…

Segundo Moro, que representa várias equipes, entre elas Atlético, Operário, Rio Branco e Corin­­thians-PR, nenhum membro do con­­selho alviverde deveria ter de escolher entre a profissão ou o clube. Ele classifica a atitude como “cerceamento do direito profissional”.

…Com desabafo

“Essa emenda teve endereço certo. Mas sou conselheiro vitalício. Derrubo isso em um piscar de olhos na Justiça Comum”, disse Moro. “Isso é a prova de que morrem de medo de mim. E tem de morrer de medo mesmo. Em uma eleição direta não tem para ninguém”.

Produção Rodrigo Fernandes, Robson Martins, Gustavo Ribeiro, Adriano Ribeiro e Fernando Rudnick