Uma das principais atrações do noticiário esportivo nas noites de domingo, os ‘Cavalinhos do Fantástico‘, da TV Globo, viraram objeto de desejo de torcedores Brasil afora, especialmente as crianças. É o momento divertido do Brasileirão. Neste domingo (3) foi a estreia de um novo personagem: o representante do Paraná Clube, um dos novos integrantes da Série A de 2018. América-MG, Internacional e Ceará também ganharam um representante no quadro que mostra os gols da rodada.

Na outra via, os cavalinhos de Coritiba e Avaí deram adeus ao quadro, assim como havia ocorrido com os representantes de Ponte Preta e Atlético-GO.

O apresentador Tadeu Schmidt deu as boas vindas com um abraço nos novatos – e disse que sentirá saudades dos que foram.

Os cavalinhos negociados por ambulantes no entorno dos estádios em dias de jogos custam em média R$ 70. Já em sites de vendas na internet, o valor gira em torno de R$ 150. Em algumas lojas específicas, o fantoche chega a valer incríveis R$ 295.

O fato é que a ideia da Globo conquistou grande parte dos torcedores brasileiros. Já são nove anos seguidos em que os mascotes aparecem para ilustrar a classificação do Brasileirão após a transmissão dos gols da rodada no dominical Fantástico. Embora apenas times da Série A tenham representantes, os comerciantes criaram versões para todos os times, a última aparição foi do Operário, de Ponta Grossa-PR, campeão da Série D.

“Os cavalinhos nasceram em um domingo de 2008 em que tínhamos dois ou três times empatados na liderança do Brasileiro”, relembra o apresentador Tadeu Schmidt, mentor da brincadeira, em uma reportagem produzida pela TV Globo para contar a história dos cavalinhos.

Em 2009, eles ganharam um telão e movimentos, para poderem interagir com Schmidt. Em 2010, houve um breve intervalo em que os bichinhos foram substituídos por carros. A transformação não deu certo e o público pediu o retorno dos equinos. O que aconteceu já em 2011.

Em 2014, eles saíram do mundo digital e ganharam voz na forma de fantoches. “Quando eles ganharam voz, ficaram muito mais próximos das pessoas”, prossegue Schmidt. “Ali ele representa a dor do torcedor, a zoação de um brincando com o outro, a emoção do torcedor. Fico feliz que uma ideia minha faça parte da história da TV Globo”, complementa.

A Globo, por enquanto, não licenciou o produto, nem coloca à venda na sua loja online.

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— Esportiva (@gpesportiva) December 4, 2017