Internacional

Colômbia deixa de ser sede da Copa América por causa da onda de protestos

Protestos na Colômbia já duram 21 dias

A Colômbia não vai mais sediar a Copa América, que tem data para começar dia 13 de junho. O país era sede ao lado da Argentina, mas por causa da onda de protestos, os jogos serão realizados apenas nas cidades argentinas.

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Os protestos do povo colombiano contra a reforma tributária proposta pelo governo local e a repressão policial. As manifestações afetaram a realização de partidas da Copa Libertadores na última semana, e os protestos também foram direcionados contra a realização da Copa América na Colômbia.

Manifestantes se reuniram nos arredores do estádio El Campín, na capital Bogotá, e pediram que o torneio que reúne as seleções do continente não fosse realizado em solo colombiano. A final e decisão de terceiro lugar seriam realizados em Barranquilla e Bogotá, respectivamente.

Ao longo do protesto, foram realizadas performances artísticas. De uma ponte, manifestantes pintados com tinta vermelha, simbolizando sangue, desciam amarrados em tecidos acrobáticos predominantemente com as cores da bandeira colombiana.

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Também houve quem praticasse slackline, vôlei, boxe e futebol. Um dos cartazes carregado ao longo do protesto continha os dizeres: “A Copa de Sangue”.

Na última semana, confrontos entre policiais e manifestantes causaram problemas no jogo entre América de Cali e Atlético-MG. O uso de gás lacrimogêneo fora do estádio chegou a afetar os jogadores, e a partida precisou ser interrompida algumas vezes. Já o duelo entre Atlético Nacional e Nacional de Montevidéu foi atrasado, porque manifestantes impediram a saída da delegação uruguaia do hotel.

A Copa América tem início previsto para 13 de junho. A final acontece em 10 de julho. A seleção brasileira está no Grupo B, com Equador, Peru e Venezuela. No Grupo A estão Argentina, Uruguai, Chile, Bolívia e Paraguai.

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