Regra

Clubes da Série A acabam com limitação para troca de técnicos no Brasileirão

Clubes ameaçam paralisar Brasileirão

Por unanimidade, os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro decidiram acabar com a regra que limitava o número de trocas de treinadores durante o torneio. A medida foi aprovada no Conselho Técnico dos clubes nesta quarta-feira (2), em evento virtual, e já valerá para a edição deste ano.

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A CBF propôs no ano passado um limite de troca de técnicos na Série A. Os clubes só poderiam demitir uma vez o treinador para contratar outro.

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Caso uma equipe demitisse o treinador pela segunda vez, ela só poderia efetivar no cargo um funcionário do clube com no mínimo seis meses de casa, como o treinador das categorias de base, por exemplo.

A medida surtiu efeito apenas imediato. O número de demissões caiu ligeiramente. Por outro lado, vários casos de demissão foram apresentados oficialmente como uma saída em comum acordo, situação que não era restringida pela CBF.

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No Brasileirão de 2020, quando ainda não havia a medida de restrição, foram realizadas 26 trocas de treinador. Em 2021, ao todo, 20 mudanças foram concretizadas.

Julio Casares, presidente do São Paulo, afirmou que a ideia não funcionou.

“O clube deve ter liberdade. É uma questão de mercado e liberalidade profissional das partes. Quem regula deve ser o mercado”, afirmou o dirigente ao Estadão.

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Marcelo Paz, mandatário do Fortaleza, adota raciocínio semelhante.

“A regra não diminuiu o número de demissões e criou o expediente do ‘comum acordo’, algo questionável. Estamos no livre mercado. Os clubes precisam de liberdade para contratar e demitir e arcar com o ônus das mudanças. Não deveria ter mudado”, afirma.

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