Futebol Brasileiro

Brasileirão deve ter ‘racha’ nos direitos de transmissão caso Liga não saia do papel

Casas de apostas querem jogos de Athletico e Palmeiras.

Ameaçada pela falta de acordo entre os clubes, a criação de uma liga nacional de futebol pode causar um racha nos direitos de transmissão do Brasileirão a partir de 2025, segundo apurou o UmDois Esportes.

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A Globo tem contrato válido com os times somente até o fim da temporada 2024 – o Athletico é a única exceção na TV fechada e pay-per-view.

Em um cenário sem liga, teríamos dois blocos econômicos diferentes. O primeiro, formado pelos times que aderiram à Liga do Futebol Brasileiro (Libra), com 13 clubes – sete deles da Série A.

O outro, ainda sem nomenclatura definida, tem quase o dobro do tamanho (25 equipes), com 13 representantes do Brasileirão atualmente.

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Por causa da Lei do Mandante, os dois blocos venderiam seus direitos ao mercado separadamente. O racha diminuiria consideravelmente o valor do produto em comparação à uma liga com 40 clubes (A e B), mas ainda assim os clubes confiam que haveria uma evolução importante em relação ao que é pago atualmente, em acordo fechado iniciado em 2019.

Liga se vê mais distante por conta da divisão de receitas

No entanto, apesar de os encontros entre os blocos estarem cada vez mais raros, ainda há esperança de que as diferenças fiquem de lado e a liga realmente saia do papel. Mas o relógio aparece como adversário e um prazo visto viável para o acordo termina no fim de 2022.

O principal empecilho está na forma de divisão de receitas. A Libra quer que 40% seja feita de forma igualitária, 30% por desempenho e outros 30% por audiência e engajamento (sem critérios muito claros quanto a isso), enquanto o grupo contrário exige valores diferentes, com uma divisão de 45%, 25% e 30%, respectivamente.

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A Libra é formada hoje por Botafogo, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos e São Paulo, da Série A; e Cruzeiro, Ponte Preta, Novorizontino, Guarani, Ituano e Vasco, da Série B.

Com exceção de Grêmio e Bahia, que ainda não decidiram suas posições, todos os outros times das duas primeiras divisões fazem parte do bloco que quer equilibrar a divisão das receitas.

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