Um breve resumo da matéria publicada domingo nesta Gazeta do Povo. Através de números da Paraná Pesquisas, o repórter Carlos Eduardo Vicelli contou uma realidade que entristece e parece insolúvel. Acompanhe:

Coritiba, Atlético ou Paraná? Nenhum. Foi assim, sem rodeios, que 48% dos paranaenses – ou radicados – responderam à pergunta “para qual time de Curitiba o senhor torce ou simpatiza?”

Ou seja, quase metade da população se declara indiferente aos maiores times do estado. A outra parcela se divide entre rubro-negros (25%), coxas (15%) e tricolores (7%). Foram ouvidas 16.025 pessoas, em 165 municípios, entre os meses de agosto e outubro.

E o que é ainda mais cruel para o trio de ferro: essa fatia considerável de público, composta por quem não gosta de futebol e também por torcedores de clubes de outras regiões, ao afirmar nem mesmo “simpatizar”, fechou a porta para qualquer tipo de diálogo com os representantes curitibanos.

“É um alvo perdido”, resume Paulo César Verardi, diretor de marketing do Rubro-Negro. Assim mesmo, o clube pretende levar jogadores para o interior, assim como ampliar o número de “embaixadas” e escolinhas nas regiões onde têm rejeição.

O Coritiba planeja usar a recente experiência em Joinville (SC), casa provisória enquanto o clube cumpria pena imposta pela Justiça Desportiva, para ganhar espaço.

O Paraná, por sua vez, caminha em outra direção. O clube não quer concorrer com paulistas e gaúchos. Pretende, sim, “ser adotado como o segundo time do coração” dos interioranos, explica Luiz Carlos Casagrande, mais conhecido como Casinha, gerente social e de marketing do Tricolor.

Qual a sua opinião? Existe uma saída?