Polêmico e veterano, o atacante Jobson foi dispensado pelo Rio Branco, neste domingo (29). O atleta de 34 anos disputou quatro partidas e não fez nenhum gol. O Leão da Estradinha afirma que a rescisão contratual aconteceu em comum acordo.
Com passagens por Botafogo, Atlético-MG e Grêmio, Jobson buscava um recomeço na carreira em Paranaguá. Mas não deu certo.
Desde que foi suspenso por três anos pela Fifa, em 2015, por ter se recusado a fazer um exame antidoping, o jogador rodou por diversas equipes pequenas do futebol brasileiro. O seu último clube antes do Rio Branco tinha sido o Santo Ângelo-RS.
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Quando contratado pelo Rio Branco, no fim de novembro do ano passado, Jobson chegou com créditos. Na época, o presidente do Leão, Alex Jacomel, afirmou que o atacante havia sido contratado por conta da sua “vida atual”.
Porém, no passado, o atleta, que teve destaque no Botafogo, colecionou polêmicas fora dos gramados. Em 2010, quando era jogador do clube carioca, Jobson caiu no doping por uso de cocaína, sendo suspenso por seis meses.
Em 2013, quando vestia a camisa do São Caetano, o atacante foi detido por suspeita de ter agredido a esposa. Ainda no ABC paulista, o jogador foi novamente preso. Desta vez, por desacatar policiais em uma blitz.
Após essas polêmicas em São Caetano do Sul, o atacante se transferiu para o futebol árabe e também teve dificuldades, tendo se recusado a fazer um exame antidoping. Com isso, a Fifa o suspendeu do futebol por quatro anos.
Novas prisões de Jobson
Durante o período de suspensão, Jobson foi preso duas vezes. Em 2016, o atacante foi acusado de estupro de vulneráveis. Ele foi liberado para responder em liberdade após pagamento de fiança. No ano seguinte, o atleta se envolveu em um acidente de trânsito, que resultou na morte de um homem.
Como deveria seguir algumas medidas cautelares por conta do crime de 2016, o atacante foi detido novamente. Jobson ficou preso até abril de 2018. De lá pra cá, ele voltou ao futebol e atuou em 11 clubes, antes da passagem pela Estradinha.