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E o jogo entre Atlético x Londrina (ordinário como quase todos nesta fase do Paranaense) ganhou um charme extra já quase no fim. Geninho cumpriu a promessa de fechar o rodízio do elenco e colocou Kamali para jogar.
Mesmo com pouco menos de três minutos em campo, o emirático (copyright by Robson De Lazzari) pôs fogo no jogo. Levantou a torcida que já se preparava para ir embora e levantou um adversário do Londrina a ponto de quase ser expulso – lance, aliás, comemorado como um gol.
Não deu para saber se o árabe é bom ou ruim de bola, mas já valeu pelo momento histórico. Embora ele já tenha jogado na Arena pela Copa Paraná, a estreia pra valer mesmo foi ontem. Parabéns, Kamali!
Geninho x Petraglia
Já circulavam há alguns dias na internet trechos do e-mail em que Petraglia desancava a atual direção do Atlético. Em um esforço de reportagem dos bravos André Pugliesi e Robson De Lazzari (dois profissionais que me dão muito orgulho, assim como os demais do Esporte impresso e online aqui da firma), conseguimos a versão completa do e-mail, confirmar a sua procedência e transformá-lo em matéria.
Foi dado a ele o tratamento correto, o de material jornalístico — e não de uma simples conversa de internet, como muita gente fez, sob a desculpa de que o Petraglia é passado. (Aqui abro um parênteses para citar o blog do colega e amigo Cristian Toledo, primeiro a publicar algo sobre o tema).
Na sexta-feira, Geninho contra-atacou. Defendeu o seu lado, pois foi citado como técnico caro, que não valia o investimento. Mas mais do que isso, defendeu o amigo Marcos Malucelli.
Pois se como brilhantemente definiu o Cristian há um golpe bolivariano em gestação na Baixada, Malucelli não poderia se agarrar a cabo eleitoral mais seguro que Geninho. O treinador cumpriu seu papel, deixou claro que não há lugar para ele e Petraglia no Atlético.
Certamente a torcida lamenta por isso. No mundo ideal dos atleticanos, Geninho e Petraglia conviveriam cordialmente no clube e o levariam a grandes conquistas. No mundo real, porém, isso é impossível.
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