A Champions League finalmente é do PSG. Com um elenco sem grandes estrelas, o Paris Saint-Germain conquistou neste sábado (31) seu primeiro título da Liga dos Campeões da UEFA ao vencer a Inter de Milão por 5 a 0, na Allianz Arena, em Munique, maior placar em uma final do torneio.
O lateral Hakimi, o meia Mayulu e os atacantes Doué (duas vezes) e Kvaratskhelia marcaram os gols da vitória que consolida a temporada histórica do clube francês, que já havia vencido a Ligue 1 e a Copa da França, fechando a tríplice coroa.
O PSG abriu o placar aos 12 minutos, em uma jogada coletiva que começou com Vitinha e passou por Doué, que encontrou Hakimi livre na área para finalizar com precisão. O lateral marroquino, que atuou pela Inter na temporada 2020–21, optou por não comemorar em respeito ao ex-clube.
O segundo gol veio aos 20 minutos, quando Doué finalizou de fora da área e contou com um desvio em Dimarco para vencer o goleiro Yann Sommer. Com apenas 19 anos e 362 dias, Doué tornou-se o terceiro jogador mais jovem a marcar em uma final de Champions League, além de ser o mais jovem a registrar um gol e uma assistência na decisão.
Na etapa final, Doué marcou mais um e Mayulu e Kvaratskhelia transformaram a dominância do PSG em goleada.

PSG conquista título inédito sem estrelas
Com a conquista, o PSG encerra uma longa espera por seu primeiro título europeu, após a derrota na final de 2020 para o Bayern de Munique. A vitória também marca a primeira vez que um clube francês vence a Champions League desde o Olympique de Marseille em 1993.
A conquista coroa o projeto ambicioso do PSG, que investiu fortemente na montagem de um elenco competitivo, sem sem estrelas, para alcançar o topo do futebol europeu. Com jogadores como Hakimi, Doué e outros talentos, o clube parisiense finalmente alcança o tão almejado título europeu, encerrando uma longa espera após anos de investimentos bilionários, frustrações e eliminações traumáticas,
A conquista veio, curiosamente, em uma fase de reformulação, sem a presença de craques como Messi, Neymar e Mbappé, que marcaram a era recente do time do Parque dos Príncipes. A mudança de filosofia, sem nomes midiáticos, tem relação com o treinador Luis Enrique, que montou um elenco de grandes jogadores, mas sem tantos holofotes. Nunca deu tão certo.