Títulos, lesões e números; as carreiras de Willian Farias e Robinho até a volta ao Coritiba
O volante Willian Farias, já confirmado pelo clube, e o meia Robinho, anunciado nesta quarta-feira (3), retornam ao Coritiba em 2021 na tentativa de recuperarem o grande momento da carreira. Com a camisa alviverde, os dois jogadores tiveram destaque e depois que foram embora até repetiram o mesmo desempenho ou viveram o auge, mas nos últimos anos não conseguiram manter a boa fase.
Cria coxa-branca, Willian Farias foi promovido em 2010 ao time principal, sendo titular na maior parte do tempo entre 2011 e 2013, conquistando uma Série B, quatro Paranaenses e até marcando gol na final da Copa do Brasil de 2011. Em 2014 foi negociado com o Cruzeiro e no time mineiro acabou sendo campeão brasileiro daquela temporada, mas sendo reserva a maior parte do tempo. Disputou 21 jogos naquele ano, mas só em oito começou jogando.
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Em 2015 seguiu na Raposa, mas entrou em campo apenas 15 vezes e na temporada seguinte foi para o Vitória. No Rubro-Negro baiano teve uma maior sequência, ficando por lá três temporadas, disputando, no total, 113 partidas, com dois gols assinalados.
Depois, chamou a atenção do São Paulo, mas ficou pouco tempo por lá - sete jogos - e ainda em 2019 foi para o Sport, onde atuou até agosto, quando se transferiu para o Hatta Club, dos Emirados Árabes Unidos.
Robinho foi multicampeão, mas teve último ano apagado
Já Robinho chegou ao Coritiba para o Brasileirão de 2012 e encerrou aquela temporada como líder de assistências do time na competição - sete passes a gol -, além de ter balançado as redes três vezes. Seguiu bem em 2013 e 2014, sendo titular na maior parte do tempo, e aí foi para o Palmeiras.
No clube paulista, foi titular na campanha do título da Copa do Brasil de 2015 e ficou marcado por dois gols por cobertura em cima de Rogério Ceni, sendo o primeiro ainda em março, logo caindo nas graças da torcida.
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Só que em 2016 acabou negociado logo após o final do Paulistão, envolvido em uma negociação com o Cruzeiro. Na Raposa continuou em alta, seguindo como titular e até marcando gol na final na conquista da Copa do Brasil de 2018, perdendo espaço apenas na reta final de 2019. No total, foram 180 partidas, com 25 gols e 32 assistências na equipe mineira, além de dois títulos da Copa do Brasil e dois mineiros.
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Seguiu no clube mesmo com o rebaixamento, mas atuou uma única vez em 2020 e se desligou após conseguir uma rescisão na Justiça do Trabalho. Na sequência, acertou com o Grêmio, mas conviveu com uma série de lesões, que o impediram de atuar com frequência. Foram apenas 16 jogos.
Lesões atrapalharam em alguns momentos
Willian Farias e Robinho tiveram problemas de lesões em momentos importantes. O volante chegou a ficar quase nove meses sem entrar em campo entre 2017 e 2018, quando defendia o Vitória, por causa de um problema no joelho, precisando passar por cirurgias no ligamento e no menisco.
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Depois, em 2018, voltou a ter problemas não só no joelho, mas na coxa e também no tornozelo, ficando quase cincos meses parado no total, entre uma lesão e outra, atuando pouco tempo neste período.
Já Robinho também teve uma lesão grave no Cruzeiro, mas perdeu menos tempo. O meia teve um problema nos ligamentos do joelho esquerdo em dezembro de 2019 e retornou aos gramados somente em março.
100% fisicamente, Willian Farias e Robinho agora só precisam de tempo para ficarem à disposição do técnico Gustavo Morínigo e irem a campo ao longo do Campeonato Paranaense.
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