Brasileirão

Série B também terá limite de trocas de técnicos; Veja votos dos paranaenses

Gustavo Morínigo, técnico do Coritiba na Série B

Gustavo Morínigo tem a confiança da diretoria, que foi reforçada com a nova regra da Série B.

Assim como na Série A, os 20 clubes da Série B definiram, nesta quinta-feira (25), pelo limite de troca de técnicos ao longo da competição em 2021. A decisão foi aprovada por 18 votos contra 2, no Conselho Técnico da segunda divisão.

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Entre os clubes que foram favoráveis à limitação estão Coritiba e Operário, enquanto o Londrina foi um dos contrários.

Desta forma, os times só poderão ter dois treinadores ao longo das 38 rodadas da Série B. Ou seja, só poderão demitir um profissional. Os técnicos, por sua vez, só poderão comandar duas equipes diferentes na mesma divisão do Brasileirão.

Caso o clube demita dois nomes, só poderá efetivar como treinador algum membro da comissão técnica que esteja há, pelo menos, seis meses no time.

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O mesmo vale para os profissionais. Se algum técnico passar por dois times e pedir demissão, só poderá continuar trabalhando em 2021 se for em alguma outra divisão. Em caso de demissão por parte do clube, o treinador não sofrerá nenhum tipo de limitação quanto à sua contratação por uma nova equipe.

Paranaenses da Série B divergem opinião

Apesar das várias trocas no comando técnico na última temporada – foram sete nomes que passaram pelo cargo no total – o Coritiba se mostrou favorável à decisão. O pensamento vai de encontro com o que o presidente Renato Follador falou em outras ocasiões, que é de manter Gustavo Morínigo na função, independentemente dos resultados.

O Operário costuma dar solidez aos seus treinadores. Em outubro, o Fantasma demitiu Gerson Gusmão, que estava no cargo há quatro anos, e contratou Matheus Costa, que segue no clube. Até por isso, também foi favorável.

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O único paranaense contra foi o Londrina, que ficou com Cláudio Tencati quase sete anos como treinador e vem passando por trocas frequentes. Desde a saída do ex-técnico, foram dez nomes em pouco mais de três anos, incluindo o próprio Tencati. Neste ano, já mandou Silvinho embora.

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