Ídolo do Coritiba e um dos atletas do elenco hexacampeão paranaense, o ex-lateral-esquerdo Nilo Neves morreu na noite da última quinta-feira (23), em Curitiba, aos 79 anos.
Nilo vestiu a camisa do Coxa em 386 partidas, sendo o terceiro com mais jogos oficiais. Ele chegou ao clube no final da década de 1960 e fez a estreia em 18 de maio de 1968, em vitória sobre o Britânia, por 3 a 0. No mesmo ano, foi campeão paranaense e, no ano seguinte, conquistou o bicampeonato.
Na sequência, participou dos seis títulos alviverdes seguidos, entre 1971 e 76. Nilo também conquistou o Torneio do Povo, em 1973 e chegou a ser convocado para a seleção brasileira, em 1968. No mesmo ano, Nilo reforçou o rival Athletico no torneio Robertão.
O Coxa prestou condolências à família de Nilo e relembrou que o próprio Rei Pelé era um admirador de seu futebol. O ídolo Alex também lamentou a morte de Nilo.
“Cresci com ele e outros ex-jogadores do clube. Sempre muito simpático e nos aconselhando a seguir um bom caminho. Considerado por muitos o maior lateral-esquerdo da história do clube”, escreveu Alex.
Gaúcho de Porto Alegre, Nilo iniciou a carreira no Internacional, em 1961 e se destacou como bom apoiador, além de um marcador que cometia poucas faltas, nunca tendo sido expulso.
Antes do Coxa, defendeu também o São José-RS. Ele terminaria a carreira como atleta no Palmeiras, de Santa Catarina, atual Blumenau.
Na sequência, Nilo virou treinador nas categorias de base do próprio Coxa, passando pela base de Pinheiros, Athletico, Criciúma e do Inter.
Na sequência, assumiu os principais times profissionais do Mato Grosso, como Sinop, Mixto e Operário, tendo ainda dirigido Francisco Beltrão e Criciúma. No Sinop, inclusive, treinou um jovem Rogério Ceni, com apenas 17 anos.
Confira fotos da vida e carreira de Nilo Neves
Fotos: Arquivo/Gazeta do Povo.