O Brasileirão do Coritiba em números. Irregular e sempre na cola da ZR
O Coritiba encerrou a participação no Brasileirão 2020 nesta quinta-feira (25), após o duelo com o Atlético-GO, em Goiânia. Com o rebaixamento confirmado desde a 36ª rodada, o Coxa acumulou uma campanha com problemas e marcas que a torcida preferia esquecer.
Relembre a campanha do Coritiba ao longo do Campeonato Brasileiro em números:
Pior ataque do torneio
Com apenas 31 gols marcados, média de 0,81 por jogo, o Coritiba, ao lado do Sport, deixou a desejar no setor ofensivo. Neste ponto, quem se salvou foi Robson, artilheiro do time na competição, com oito gols. Ou seja, responsável por, sozinho, mais de um quarto das bolas nas redes do Alviverde.
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Defesa irregular
A defesa também ficou devendo ao longo do Brasileirão. Com 54 gols sofridos, o setor foi o quinto pior do torneio, à frente apenas de Goiás, Botafogo Bahia e Vasco. O Alviverde passou intacto apenas em nove partidas.
Péssimo mandante
Sem o apoio da torcida, o Coritiba teve seu pior desempenho como mandante na história dos pontos corridos. Em 19 jogos, foram apenas quatro vitórias, seis empates e nove derrotas, totalizando 31,58% de aproveitamento e 18 pontos. Ficou à frente apenas do Botafogo, que somou 24,56% dos pontos que disputou em casa.
Visitante sem força
Jogando longe do Couto, o Coxa também não mostrou muita força. Teve 22,8% de aproveitamento, com três vitórias, quatro empates e 12 derrotas, tendo 13 pontos no total. Ainda assim, à frente de Botafogo e Fortaleza.
Primeiro turno deu esperanças
O Coritiba passou quase todo o Brasileirão na zona de rebaixamento. No entanto, o primeiro turno deu a impressão que o time poderia ter um final mais tranquilo. Após as 19 primeiras rodadas, o Alviverde estava em 18º lugar, com 19 pontos, apenas um atrás do Botafogo, que era o primeiro fora da ZR.
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Na primeira metade do torneio, o clube somou cinco vitórias, quatro empates e dez derrotas, totalizando 33,33% de aproveitamento. Teve 16 gols à favor e 24 contra.
Segundo turno ainda pior
Só que veio a segunda metade do campeonato e o Coxa piorou seu aproveitamento. Em 19 jogos, foram só duas vitórias, seis empates e 11 derrotas, com 21,05% de aproveitamento e só 12 pontos somados, ficando à frente apenas do Botafogo. Além disso, marcou 16 gols e sofreu 33.
Destaque positivo do Coritiba
Em meio à má campanha, o Coritiba viu uma esperança para a próxima temporada. O técnico Gustavo Morínigo chegou na reta final. Com ele e o auxiliar Júlio Sérgio no comando, o Coxa disputou dez partidas e somou duas vitórias, quatro empates e quatro derrotas. O aproveitamento de apenas 33,3% é baixo, mas a postura apresentada na maioria dos jogos mostrou que a equipe teve evolução.
Destaque negativo
Por outro lado, muitas peças deixaram a desejar. O maior deles o atacante Ricardo Oliveira. Experiente e artilheiro, o jogador chegou para resolver os problemas do ataque, mas em 18 jogos, sendo nove como titular, marcou dois gols, nas derrotas por 3 a 1 para Fortaleza e Atlético-GO.
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