O Coritiba vive situação delicada no Brasileirão, com duas derrotas seguidas, a saída do jovem Igor Paixão e a distância de apenas um ponto para a zona de rebaixamento. Titular na zaga alviverde, o experiente Henrique reconhece a dificuldade da competição e pede atenção aos detalhes, mas mostra confiança e diz que “tem muito chão pela frente ainda”.
“Tem muito chão pela frente ainda. A gente tem tempo de mudar muitas coisas, sim, mas aqui dentro a gente tem um ambiente muito bom. Isso não dá para perder, ainda mais nesta caminhada, nesta Série A que está difícil, mas que temos totais condições de reverter isso aí e buscar um lugar melhor na tabela”, falou o jogador de 34 anos em entrevista coletiva.
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Um dos objetivos do Coritiba, segundo o zagueiro Henrique, é resgatar o futebol do início do ano. Nas primeiras 10 rodadas do Brasileirão, por exemplo, o Coxa venceu Goiás, Fluminense, América-MG e Botafogo e empatou com Atlético-MG, Botafogo, Ceará e São Paulo. Nesse período, o clube só perdeu para Santos, Avaí e Atlético-GO.
“No começo, a gente era uma equipe forte, agressiva e aguerrida. Então, tem que voltar isso, voltar essa intensidade para que a gente consiga os resultados”.
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Da 11ª rodada para cá, porém, o Coritiba só venceu Fortaleza e Cuiabá. Empatou com Juventude e perdeu outros oito jogos. Até por essa sequência negativa, o grupo do Coritiba teve uma reunião com a torcida organizada dentro do CT da Graciosa.
Henrique deu entrevista antes do encontro com os torcedores, mas ele afirmou que essa cobrança existe dentro do próprio clube, inclusive no aspecto defensivo.
“A gente se cobra sempre, não só a parte defensiva. Começa lá na frente, né? A gente vem trabalhando. São detalhezinhos que estão fazendo a diferença para a gente tanto na parte ofensiva quanto na defensiva. É isso que a gente está tentando acertar para que a gente possa fazer um jogo sempre seguro”.
Duelo com o Galo
O Coritiba vai buscar a reação diante do Atlético-MG, às 11h de domingo (14), no Couto Pereira, pela 22ª rodada. O Galo está entre os primeiros colocados do Brasileirão, na sétima posição, com 32 pontos, mas também vive um momento de instabilidade. São seis jogos sem vencer e a eliminação para o Palmeiras nas quartas de final da Libertadores.
“Não tem jogo fácil, ainda mais se tratando do Atlético Mineiro, que tem grandes jogadores, jogadores que podem fazer a diferença. Independente se vem desclassificado (na Libertadores), é uma grande equipe. Então, a gente tem que estar focado para fazer uma grande partida e conquistar a vitória”.