Em mais um passo antes de negociar sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o Coritiba apresentou, na última sexta-feira (20), seu plano de recuperação judicial. A medida era uma exigência legal dentro do processo de recuperação pedido pelo clube – e aprovado pela Justiça – em março.
Em um documento de 25 páginas obtido pelo UmDois Esportes, o clube detalha como deve ser feito o pagamento de seus credores, separados por classes de acordo com o tipo e o valor das dívidas. O Coxa pede deságio de 40% a 75%, dependendo das quantias.
A próxima etapa do processo, que tem prazo de 30 dias a partir da publicação do edital, é para manifestação dos credores, que podem opor alguma objeção ao plano.
Na sequência, a juíza do caso deve marcar a Assembleia de Credores, quando o plano de recuperação será colocado em votação para aprovação. Modificações podem ocorrer no meio do caminho, no entanto.
O movimento do Coritiba faz parte da estratégia da diretoria para consolidar sua SAF antes da chegada de um parceiro estratégico. O valor total citado no pedido de recuperação judicial é de R$ 114,2 milhões.
A Companhia Brasileira de Administração Judicial (CBAJ) foi nomeada como Administrador Judicial do processo do Alviverde.