A campanha do Coritiba como visitante segue atormentando a comissão técnica, o grupo de jogadores e os torcedores do clube. Com o 3 a 1 para o São Paulo no Morumbi, já são 14 derrotas – 11 seguidas – em 16 partidas longe de casa. Até por isso, o técnico Guto Ferreira usou uma frase irônica e cobrou evolução para que o time possa escapar do rebaixamento.
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“Eu preciso convencer os adversários todos a jogarem dentro da cidade de Curitiba, não precisa ser no estádio do Coxa, para ver se a nossa equipe consegue jogar de acordo com o que a gente joga dentro de Curitiba. Temos mais três jogos só fora e nós temos que melhorar. Se a gente não melhorar, corre muito risco”, falou o comandante alviverde.
Na reta final do Brasileirão, o Coritiba enfrenta Internacional (casa), Fortaleza (fora), Juventude (fora), Flamengo (casa), Corinthians (casa) e Cuiabá (fora).
Atualmente, o Coritiba ocupa o 15º lugar, com 34 pontos – o Cuiabá, que abre a zona de rebaixamento, tem 31. São, portanto, três pontos de vantagem a favor do Coxa.
Apesar da 14ª derrota em 16 jogos fora, Guto Ferreira evitou cobrar o time já no vestiário do Morumbi. Segundo o treinador, era “momento de esfriar a cabeça”.
“Este é um momento de esfriar a cabeça. Não adianta passar nada (aos jogadores). Não sou só eu que estou chateado. O grupo todo está chateado e está consciente de que não fez o seu melhor. A partir de amanhã (sexta-feira), cabeça fria. Aí você alinhava onde está meio frouxo, dar uma apertada e aí vamos para o jogo”, afirmou o treinador.
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O Coritiba volta a campo diante do Internacional, às 18h de domingo (23), no Couto Pereira. Com o pífio aproveitamento como visitante, o fator campo vira o combustível do clube na luta pela permanência. O Coxa é o sétimo melhor mandante do Brasileirão, com 10 vitórias, dois empates e quatro derrotas (66% de aproveitamento) no Couto.