Coritiba ainda não pagou por Galdezani e agora corre risco de punição grave
O empréstimo de Matheus Galdezani ao Bahia vai aliviar fortemente a folha salarial do Coritiba na temporada, mas não encerra os problemas do clube em relação jogador de 28 anos.
Quase quatro anos após anunciar a compra de 50% dos direitos econômicos do meio-campista, o Coxa ainda não quitou o valor combinado com o Mirassol, segundo apurou o UmDois Esportes.
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O negócio foi fechado em junho de 2017, quando a gestão do presidente Rogério Bacellar se comprometeu com o pagamento de cerca de R$ 3,5 milhões pelo atleta.
A dívida, aliás, pode trazer sérias consequências pra o time. O tema está sendo discutido na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF e, caso perca a ação, o Coritiba pode ser proibido de registrar novos atletas pelo período de seis meses a dois anos ou por uma ou duas janelas de transferências consecutivas.
No ano passado, a diretoria Coxa tentou um acerto para negociar o volante e quitar o débito com o time paulista por um valor menor. As ofertas, no entanto, não saíram do papel e Galdezani permaneceu no elenco para o Brasileirão.
A reportagem tentou contato com Coritiba e Mirassol, mas ambos os clubes optaram por não se manifestar.
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Economia ou prejuízo de Galdezani ao Coritiba?
Galdezani retornou ao Coxa no ano passado, após duas temporadas emprestado para Internacional e Atlético-MG. No Colorado, contudo, ele deixou o clube sem sequer estrear por causa de uma lesão sofrida durante um treinamento.
Pelo Alviverde, o volante somou 81 jogos, com dois gols marcados. Mesmo assim, ele tinha o salário mais alto do elenco: R$ 200 mil. Com o empréstimo, o clube vai economizar metade dos salários que pagaria até o fim do contrato, em dezembro.
Mas, apesar da economia, o Coxa ainda terá de desembolsar aproximadamente R$ 1 milhão, contando férias e 13º salário, para ver o atleta atuar no Bahia em 2021.
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