Paranaense

Green Hell, recorde de público e sincronia: torcida do Coritiba vive dia perfeito

Torcedor do Coritiba vive tarde perfeita

Por todos os lados, faixas de campeão, sorrisos (agora possíveis de se ver) e muita festa. Os torcedores do Coritiba chegaram no Couto bem mais cedo e já sabiam, antes mesmo de a bola rolar, que a taça voltaria para o Alto da Glória.

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Depois de esperar cinco anos, o Coxa enfim ergueu a taça do Campeonato Paranaense diante do Maringá. O time só precisava do empate, mas venceu o Dogão de virada por 4 a 2. em uma tarde perfeita para o torcedor coxa-branca.

“Eu acho que vai dar 3 a 0 para o Coxa. O time está bem montado, é um time sólido. Falta uma ou outra peça de reposição. É um time forte na zaga. Nós temos um meio-campo com Willian Farias, que é muito bom. O Robinho podia ter um pouco mais de chances. O ataque é muito bom também. Então, a expectativa para o Brasileirão é boa”, disse Mauro Nogueira, 57 anos, horas antes da grande final.

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Com um Couto lotado, a festa começou com o tradicional Green Hell. As arquibancadas ficaram tomadas de verde e branco com fumaças e fogos de artifícios. Os coxa-brancas também não pararam de apoiar, e a arquibancada contou com os “reforços” de Alex e Henrique Dias, que já decidiram outros estaduais.

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Mas, mais do que conquistar mais um título estadual, esse troféu do Estadual tinha uma simbologia maior. Ela se chamava Taça Renato Follador, o presidente que iniciou essa reconstrução coxa-branca, mas que acabou falecendo no ano passado em decorrência da Covid-19.

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“A expectativa é a melhor possível não só pelo título, mas é uma marca da virada. O troféu leva o nome do Renato Follador. Então, seria uma virada para um novo momento. É muito importante porque o Renato (Follador) dá o nome a este movimento do Coritiba, o movimento de levar seriedade e profissionalismo e que todo mundo está acreditando”, lembrou o torcedor César Gaspar, 29 anos, junto com a namorada Bárbara Santos, 24 anos.

“É minha primeira vez no estádio. Mas eu estou bastante confiante de que vamos conquistar o título e ir bem no Campeonato Brasileiro”, acrescentou a torcedora.

E eles estavam certos sobre a finalíssima. Nem mesmo o gol do Maringá no primeiro tempo desanimou a torcida. O time respondeu em campo com uma virada logo no início da etapa final com Alef Manga e Igor Paixão, duas vezes. Léo Gamalho fechou o placar para virar artilheiro do campeonato e sair aplaudido em pé.

Jogadores e torcedores festejam juntos

Para resumir, o torcedor viveu uma tarde – sem exageros – perfeita: a conquista do Estadual, o recorde de público (27.650 pagantes, com um total de 28.919 presentes), a melhor média (13.719), os artilheiros (Igor Paixão e Léo Gamalho com sete gols cada)…

Nesse cenário, com cânticos berrados a plenos pulmões e luzes dos celulares, foi só esperar a taça erguida por Henrique e Willian Farias. Jogadores e torcida se tornaram um só para comemorar o 39º troféu do Coritiba. Renato Follador festeja no céu a taça de volta ao Couto Pereira.

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