O Coritiba promove junto com a Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) a campanha “Meu Pai Tem Nome”. O projeto é um incentivo ao reconhecimento voluntário de paternidade com atendimento totalmente gratuito para registro de filhos e exame de DNA.

O Coxa está divulgando a campanha com conteúdos informativos nas redes sociais e fez uma ação durante a partida contra a Chapecoense, na última sexta-feira (08), às 21h35, no Couto Pereira. A Defensoria Pública esteve no estádio para orientar os torcedores sobre o atendimento.

Segundo o CEO do Coritiba, Lucas de Paula, os clubes de futebol têm papel importante na sociedade. “Recebemos com muito carinho esse convite da Defensoria Pública do Estado do Paraná para estarmos juntos nessa importante campanha”, disse.

Um grande clube como o Coritiba sabe disso. Sabemos do nosso papel e temos esse compromisso com nosso torcedor, com todas as pessoas que precisam desse suporte. Ficamos felizes com o convite. A sociedade pode sempre contar conosco para ajudar na transformação da nossa cidade, do nosso estado e do nosso país.

Já o defensor público-geral do estado, Matheus Munhoz, destacou a importância da parceria com um clube de futebol. “Hoje, a Defensoria resolve toda a parte de burocracia e custos da filiação, bastando aos pais a parte mais importante: reconhecer a necessidade da paternidade responsável, buscar o atendimento e garantir os direitos de seus filhos”, ressaltou.

Como participar da campanha promovida pelo Coritiba

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Desde o início de julho, 458 pessoas já fizeram o cadastro para participar da campanha “Meu Pai Tem Nome”. Para acessar o serviço, é necessário realizar a inscrição através do formulário disponível no site da Defensoria Pública.

A DPE-PR entrará em contato para solicitar toda a documentação e verificar se o caso está nos critérios de atendimentos. O serviço é para pessoas com renda familiar de até três salários mínimos. A instituição vai agendar a coleta do exame de DNA nos casos em que for necessário, mas somente com consentimento de todos os envolvidos.

O serviço permite o chamado reconhecimento pós-morte, quando o possível pai já faleceu. Nestes casos, pelo menos dois parentes da família paterna precisam se disponibilizar a fazer o exame.

Ainda pode ser solicitado o serviço nos casos de vínculo socioafetivo, em que a relação entre pai e filho tem como base o afeto e a convivência, ao invés da relação biológica.

A Defensoria Pública, por outro lado, não atende casos de negativa de paternidade, quando quem solicita o exame é o pai registral.

Para mais informações, acesse o site da DPE-PR (https://www.defensoriapublica.pr.def.br/).

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