Neste sábado (19), Pachequinho começa sua trajetória como o quinto técnico do Coritiba na temporada 2020-2021.
Com isso, o clube iguala a marca negativa de 2005, quando teve seu maior número de treinadores em uma temporada, com cinco profissionais. A análise considera a partir do início dos pontos corridos, em 2003.
Naquele ano, Antônio Lopes, Márcio Araújo, Cuca, e os interinos, Antônio Lopes Jr e Claudio Marques, estiveram à frente da equipe, que acabou rebaixada na disputa.
Em 2020, em meio a um planejamento errático, Eduardo Barroca somou 54% de aproveitamento, Jorginho, 34%, Mozart, interino, e Rodrigo Santana, com apenas 11% de aproveitamento, antes de Pachequinho assumir.
Coritiba só repetiu a mesma escalação uma vez em 2020
Os números ajudam a explicar a fase ruim que o time vive no Brasileirão. Em 43 jogos neste ano, o Coxa só conseguiu repetir a escalação de um jogo para o outro uma vez, nas finais do Campeonato Paranaense, contra o Athletico.
Neste período, enfrentou problemas para repetir escalações, principalmente por lesões, suspensões, Covid-19 e, também, os diferentes perfis de técnicos, além da montagem do elenco com as competições em andamento.
Do time que começou a final do estadual para o último jogo, contra o Sport, sete não estiveram entre os titulares, sendo que dois, Gabriel e Igor Jesus, não fazem mais parte do grupo.
Pachequinho tem “missão impossível”: vencer duas seguidas no Coxa
Com as eleições marcadas para o dia 29 de dezembro, e com seu futuro indefinido, o técnico interino Pachequinho terá a missão que nenhum treinador conseguiu realizar no Coritiba: conquistar duas vitórias seguidas no Brasileirão (Botafogo e Atlético-MG).
Contra RB Bragantino e Sport, o Coxa engatou a sequência, mas com Mozart em um jogo e Jorginho no outro duelo.
O Alviverde é o 18º colocado do Brasileirão, com 21 pontos, a sete do Bahia, primeiro time fora da zona de rebaixamento. No sábado (19), a equipe tem pela frente o Botafogo, vice-lanterna, no Couto Pereira, às 21h00.