O Coritiba recebe o Athletico neste domingo (1º), às 16h, no Couto Pereira, pelo Brasileirão, no que é indiscutivelmente o maior clássico do futebol paranaense. No entanto, uma polêmica segue marcando todos os encontros entre Coxa e Furacão: a grafia do duelo é deve ser Atletiba ou Athletiba?
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Desde que o Rubro-Negro voltou a adotar o nome de sua fundação, com a letra “h”, no fim de 2018, o assunto vire e mexe volta à tona. Não há problema gramatical algum no nome Athletico, por se tratar de um nome próprio.
Porém, na língua portuguesa não existe o dígrafo th. Desta forma, o termo atleticano, que é um adjetivo, deve seguir sem a letra h. O mesmo se aplica ao Corinthians e o corintiano, ou a Bahia e o baiano.
Já o termo Atletiba, por também se tratar de um nome próprio, pode ser escrito com ou sem h. O Furacão passou a adotar Athletiba logo de cara, mas demorou a ser seguido pelo rival Coxa, que hoje trata o clássico desta forma.
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Especialistas no assunto, contudo, discordam, conforme relataram em entrevista à Gazeta do Povo.
“Eu acho que a grife Atletiba deve seguir como foi sempre escrita. O nome já está consagrado, como tem Grenal, Fla-Flu, entre outros. No livro que escrevi ‘Atletiba, a paixão das multidões’ há 25 anos, irei fazer uma parte 2 com essa história recente. E o livro seguirá com o nome sem o h”, opina o jornalista Carneiro Neto.
Os historiadores de Coritiba e Athletico também concordam que a grafia do Atletiba deve seguir intacta. “Só se eles quiserem mudar para zerar os numeradores. Será a única chance do Athletico ficar na frente”, brinca Guilherme Straube, historiador coxa-branca do Grupo Helênicos.
A atleticana Milene Szaikowski, autora do livro ‘100 anos de histórias da Arena da Baixada’, segue a mesma linha. “Sem o h. Nem nos clássicos primórdios escreviam com h. O Atletiba já é uma marca”, pontua.