Após sete jogos na temporada, o Coritiba vem apresentado um futebol melhor em relação ao que demonstrou em 2020/2021, apesar de ainda oscilar boas e más atuações. Nas sete vezes em que entrou em campo, foram cinco vitórias, um empate e uma derrota, o que dá um aproveitamento de 76,1% dos pontos disputados, além de ter chego à terceira fase da Copa do Brasil.

Rendimento que passa muito pelo setor ofensivo. Até aqui, foram 13 gols marcados, média de 1,85 por partida, com sete jogadores tendo balançado as redes adversárias. O principal deles é o atacante Léo Gamalho, que jogou apenas quatro vezes e é o artilheiro da equipe, com cinco gols, mais de um terço do total que o time marcou.

Depois dele, o atacante Igor Paixão e o zagueiro Luciano Castán foram os que mais marcaram, com dois cada um, seguidos por Waguininho, Luiz Henrique, Rafinha e Matheus Sales, cada um com um.

Repertório vasto lá na frente

Nesses 13 gols, o Alviverde teve um repertório de ataques. Nas primeiras partidas, a maioria dos gols saíram através de cruzamentos na área, seja bola rasteira ou por cima. Fora oito nesse tipo de jogada, sendo cinco pela direita e três pela esquerda.

Nas duas últimas partidas, contra Toledo e Azuriz, é que o Coritiba passou a mostrar mais lances trabalhados, com a bola passando pelos pés dos atletas lá na frente e que, de fato, se transformaram em gols. Dos seis gols marcados nessas duas partidas, cinco foram assim, com algum jogador deixando o companheiro em ótima condição de finalizar, em jogadas iniciadas pelas pontas ou pelo meio.

Léo Gamalho é o artilheiro do Coritiba, com cinco gols.

Defesa do Coritiba ainda não engrenou

Por outro lado, a zaga ainda demonstra alguma fragilidade. Foram seis gols sofridos (0,85 por jogo). O Coxa só passou intacto nas duas primeiras vezes em que entrou em campo na temporada, nas vitórias por 1 a 0 sobre União Rondonópolis e Maringá. Depois disso, o time foi vazado todas as vezes em que entrou em campo.

Falhas e desatenção na marcação culminaram nos gols dos adversários. Tanto que tirando o de falta do Operário, pela Copa do Brasil, e o de pênalti do Azuriz, na quarta-feira (21), todos os outros foram aproveitando espaços na marcação.