Atletiba

Alívio ou esperança? Torcida do Coritiba reage após primeira vitória em quase 70 dias

Torcida do Coritiba no clássico Atletiba

Após quase 70 dias sem vitória, a torcida do Coritiba finalmente pôde soltar o grito entalado na garganta. Nesse domingo (1º), no Couto Pereira, a equipe comandada por Thiago Kosloski não só venceu, como derrotou o maior rival, o Athletico, por 2 a 0, no Couto Pereira.

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Resultado que traz alívio e até um fio de esperança na permanência na Série A. Com 17 pontos, o time segue na lanterna do Brasileirão, mas diminuiu a diferença para fora da zona de rebaixamento – a distância é de nove pontos atualmente.

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“A gente respira aliviado de ganhar do Athletico, que é o que nós restou esse ano, diante de uma má administração. Mas ganhar do Athletico é sempre bom, dá uma revigorada. Quem sabe a gente consiga os pontos necessários para ficar na Série A”, torce o advogado Felipe Pontes, de 41 anos, que assistia ao jogo nas cadeiras sociais

Foto: Átila Alberti/UmDois Esportes

Torcida e atletas em sintonia no Couto Pereira

Na arquibancada, o jogo começou animado. As duas torcidas, tanto a coxa-branca quanto a rubro-negra, cantavam sem parar. No campo, só o lado Alviverde correspondeu. Aos 14 minutos, o golaço de falta de Victor Luis fez a torcida explodir.

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A dona de casa Rosa Cambri, de 74 anos, estava no meio da torcida, se emocionou com a vitória. Ela frequenta o estádio desde os cinco anos, acompanhando o pai. Depois de adulta, manteve a tradição e levou o filho, até mesmo quando ainda amamentava.

“O coração está quase parando, porque é muita emoção. Quando perde, a gente se conforma, mas quando ganha o coração quase para. Eu sou do tempo que a gente lutava muito e nunca vi o Coxa jogar tão mal quanto o ano passado e nesse ano”, disse.

Depois do gol de Slimani, nos acréscimos do primeiro tempo, Rosa queria o terceiro. Ele até veio, mas Fransérgio estava impedido.

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Torcedora incondicional, a dona de casa afirma que não importa a situação do Coritiba, ela sempre vai acompanhar da arquibancada. “Se não ficar [na série A] não importa a divisão, a gente é fanático e doente, não adianta, chega a hora do jogo não fica em casa. Se for para a A, B ou C, não faz mal, a gente luta”, promete.

No meio da torcida, uma francesa pé quente

Entre os 20.992 torcedores que foram ao Couto no domingo, a esudante Suzie Dubuche, 15, era estreante. Francesa morando no Brasil, o Atletiba foi o primeiro jogo do futebol que ela assistiu em um estádio.

Julia e a francesa Sophie no clássico Atletiba.

Ao descobrir o significado do termo pé quente, ela riu. “Eu achei muito legal, é um clima bom”, afirmou. Quem levou a estudante foi a amiga, Julia Cambri, 15.

As duas se conheceram na França, quando a brasileira estudava no país. Nascida no país do futebol, Julia quis compartilhar a paixão pelo Alviverde com a amiga europeia. Com a vitória, ela comemorou ao lado da amiga.

“É muito importante, bom para aumentar nossa moral e fazer atleticano ficar triste. Agora, a gente tem um pouco de esperança que talvez a gente possa ficar e talvez o Coxa dê uma melhorada nesse final”, afirmou Julia.

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