Depois de mais de dois anos, o Coritiba voltou a vencer o Athletico. Um jejum que foi encerrado muito por conta dos pés calibrados do atacante Alef Manga.
O camisa 11 marcou os dois gols do Coxa na noite desta quarta-feira (23), na Arena da Baixada, ajudou o time a ter vantagem na disputa pela vaga na final do Campeonato Paranaense, e se recupera após uma queda de produção.
Desde que chegou ao Alviverde, Alef Manga disputou 14 jogos, sendo titular em dez deles. Porém, nas duas partidas das quartas de final do Estadual, contra o Cianorte, veio do banco de reservas. O baixo desempenho se refletia nos números.
A última vez que o atacante havia balançado as redes tinha sido no dia 9 de fevereiro, quando fez um gol e deu uma assistência na vitória por 3×1 diante do Londrina. Desde então, foram sete jogos. Em todos passou em branco.
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Veio a pressão e a cobrança não só da torcida, mas também internamente. Mas nada melhor do que um clássico para dar a volta por cima.
Oportunista, Alef Manga mostrou bom posicionamento e também jogo de corpo para marcar os dois gols na Baixada. O primeiro, apareceu livre de marcação pela direita. Recebeu a bola e chutou cruzado, contando com uma colaboração de Santos, que foi mal na bola.
No segundo, no fim da primeira etapa, não se intimidou com a marcação de Thiago Heleno, ganhou a dividida, como um centroavante, e tocou para as redes.
Mas não foram só os gols que o evidenciaram em campo. O atleta se movimentou o tempo todo, atraiu a marcação abrindo espaços para os companheiros, ao mesmo tempo que era opção para a construção de jogadas ofensivas.
Alef Manga se destaca, mas aproveita falhas do Athletico
Por outro lado, a defesa do Athletico deixou a desejar no clássico. Tanto Santos, quanto todo o setor, cometeu muitas falhas. Algumas delas não aproveitadas pelos jogadores do Coritiba.
O goleiro ficou mal posicionado no primeiro gol. O chute de Alef Manga passou ao seu lado e o camisa 1 ficou parado, sem esboçar qualquer reflexo para a defesa.
No segundo, foi a vez dos marcadores errarem o tempo de bola. Thiago Heleno, inclusive, perdeu a dividida de corpo para Alef Manga, que teve toda a tranquilidade para finalizar. O General, na etapa final, ainda se redimiu. Melhorou em campo e ainda quase fez o gol do empate.
Só que, por pouco, nos acréscimos, não veio o terceiro gol do Coxa, com Clayton arrancando sozinho para a grande área, ganhando na corrida de Thiago Heleno. Porém, o atacante, em marcha lenta, não aproveitou e ainda finalizou mal.