O clamor da grande parte da torcida do Coritiba pelo retorno do suspenso Alef Manga é um grito de desespero.
Frustrada pela péssima gestão da SAF até aqui no departamento de futebol — cuja venda à Treecorp foi assinada pela presidência do antes loquaz, mas agora silencioso e discreto Glenn Stenger —, a massa alviverde encontrou em Manga um tipo estranho de salvação.
O jogador, que traiu o clube ao se vender em esquema de manipulação esportiva, virou espécie insólita de herói: manchou a carreira e a marca do Coxa; com sua ausência, foi diretamente responsável pelo rebaixamento para a Série B, em 2023; mas, agora, um ano depois, tem a volta aguardada como a própria segunda vinda do Alto da Glória.
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Está perdoado. Até mesmo pelo onipresente advogado Jeffrey Chiquini, que havia abandonado a defesa do jogador no início do caso e que, recentemente, voltou a defendê-lo (quem sabe motivado pelas ambições políticas que alimenta no Alto da Glória).
Elenco fraco da SAF fortalece Alef Manga e diminui Coritiba
Atleta de carreira muito modesta, Manga, que completa 30 anos nesta temporada, atingiu o auge tardio no próprio Coritiba. Antes, rodou sem grande destaque por equipes menores, como Cascavel, Maringá, Coruripe, ASA, Resende e Volta Redonda. Foi bem no Goiás.
Se o futebol fosse somente pautado pela razão, Manga nunca mais pisaria no Couto Pereira. Se o Coritiba fosse um clube forte e bem estruturado, seria persona non grata. Mas o Coxa está uma confusão, e a bola pode ser irracional e, justamente por causa disso, mágica.
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De repente, Alef Manga vê a controvesa idolatria aumentar após prejudicar o clube com sua longa e indevida ausência. O contexto do atual elenco apenas reforça as esperanças em um jogador que, apesar de inegavelmente superior ao restante do time, vai completar quase um ano sem partida oficial.
O time do Coritiba, gerido pela SAF, é caro para a Série B — e fraco para a Série B. Os erros de montagem são inegáveis. Morisco e Ronier, da base, são a salvação. E Alef Manga, o improvável ungido pela torcida.
 
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