Opinião

Seleção brasileira jogou demi-bombée, mas pode explodir na frente

Casemiro.

Se o primeiro tempo foi quase uma repetição da enfadonha apresentação na estreia, contra a fraca e violenta Sérvia, o segundo tempo não empolgou tanto. Mas, como deu para vencer a Suíça, quebrar longo tabu em Copa do Mundo e classificar a seleção para as oitavas-de-final, festa brasileira no estranho Catar.

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Tudo porque Tite acertou na escalação de Militão no lugar de Danilo como ala direito – desprezando o amigão e ex-atleta Daniel Alves -, e errou ao escolher Fred no lugar do craque Neymar. Imperdoável.

E continuou errando até colocar Bruno Guimarães que, ao lado dos talentosos, Casemiro, Rodrygo, Richarlison e Vinicius Junior construiu as jogadas para a vitória. Pedro vinha jogando mais que Gabriel Jesus. Mas falta Tite escalá-lo.

+ Confira a tabela da Copa do Mundo

Houve um ensaio de talento coletivo no gol anulado de Vinicius Junior, originado por jogada do atleticano Bruno Guimarães, e consolidada na trama do Real Madrid de Rodrygo e Casemiro.

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Raphinha continua figura decorativa tanto quanto o lento e pesadão Paquetá. Acorda, Tite! A seleção brasileira jogou demi-bombée, mas pode explodir na frente e ganhar o hexa.

Ou seja, ainda não mostrou um futebol exuberante durante os 90 minutos ou os quase 110 minutos dessa Copa no Catar, mas revelou talentos individuais e total capacidade de tornar-se campeão em um torneio onde impera a mediocridade técnica e, não por acaso, as zebras.

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