Prisão, tortura, perda de bens… Calote no poker é coisa de novela

Silvana (Lília Cabral) prestes a ter mais problemas com o poker no mundo fictício de A Força do Querer. Foto: TV Globo.

Durante o mês de agosto, a novela das 9 da Rede Globo, a Força do Querer, chamou atenção ao retratar o drama da personagem Silvana, viviada pela atriz Lília Cabral. Em certo episódio, após não ter dinheiro para pagar ao jogar em uma mesa de poker, ela acaba ficando presa em um cassino clandestino, sofrendo uma tortura psicológica, só sendo salva na sequência por Bibi (Juliana Paes). Isso que ela já tinha perdido um carro no jogo.

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Cenas que podem impressionar quem não conhece o mundo do poker, mas que na verdade não existem na realidade. Algo que é comprovado diariamente em vários clubes de poker pelo país e reforçado por Ueltom Lima, presidente da Confederação Brasileira de Texas Hold’em (CBTH), a principal entidade de poker no Brasil.

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“Essa visão que algumas pessoas ainda têm, que o poker acontece em uma sala esfumaçada, que as pessoas vão ficar devendo para pagar depois, que o cara vai entregar um apartamento, que vai vender um carro para pagar, isso não é realidade do poker no país”, reforça Lima ao Resenha do Poker, via assessoria de imprensa.

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O dirigente lembra que há milhares de torneios de poker durante o ano acontecendo em clubes ou em espaços específicos e que é impossível esta história de pagar depois.

“São estruturas mega organizadas, muitas vezes acontecendo em hotéis renomados pelo país ou em clubes muito bem estruturados, com seus associados cadastrados, em que o jogador não entra em um espaço destes e fica devendo. Para poder participar de um evento de poker, ele paga antes”, afirma.

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Por fim, Ueltom Lima reforça o poder democrático do poker hoje, onde há torneios para todos os bolsos, sendo alguns até de graça, onde o jogador pode se divertir sem se preocupar. “Cada um dentro da sua capacidade financeira escolhe qual vai jogar”, encerra o presidente da CBTH, a quem agradecemos imensamente a atenção.

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