Mauro Cezar Pereira

VAR brasileiro tem “ponto cego” e pênalti em marcha à ré. Melhor para o Palmeiras

Árbitro Dyorgines Jose Padovani de Andrade, com o VAR, anula pênalti para o Sport contra o Palmeiras

Árbitro deu o pênalti e, após consultar o VAR, demorou quase cinco minutos para voltar atrás, em decisão polêmica.

É apenas uma constatação: na vitória por 1 a 0 sobre o Red Bull Bragantino, o gol do Palmeiras foi marcado em impedimento não observado pela arbitragem. Depois a comissão da CBF alegou que havia um “ponto cego” do VAR. Uma novidade!

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O tal local sem boa visibilidade no moderníssimo estádio palmeirense teria impedido a verificação de que Gabriel Menino estava em posição irregular quando cruzou para Luiz Adriano marcar. Uma avacalhação.

Sábado, o Palmeiras vencia o Sport por 1 a 0 quando, aos 49 minutos do segundo tempo, Dyorgines Jose Padovani de Andrade marcou pênalti para o time pernambucano. Depois de quatro minutos vendo e revendo o lance, convocado pelo árbitro de vídeo, o apitador do Espírito Santo voltou atrás, para revolta dos rubro-negros.

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É outra inovação do apito nacional, o pênalti em marcha à ré. Mas o fato é que a bola bateu no braço de Rony, então aberto, ampliando sua área de ação. Como quem define as regras e recomendações sempre deixa brecha para interpretações, a discussão não tem fim.

Fica a certeza de que os responsáveis não são capazes de reduzir a subjetividade nas decisões tomadas pela arbitragem. E nesse cenário, sempre é possível à chefia dos juízes de futebol e seus auxiliares encontrar uma versão que lhes dê argumentos para mascarar a própria incapacidade.

Nisso, o campeão paulista ganhou seis pontos que, poderiam ser dois, não fossem as trapalhadas da arbitragem. Red Bull Bragantino e Sport, que tentam de afastar da zona do rebaixamento, pagaram a conta. Cara, por sinal.

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