Opinião

Dois dos “favoritos” ao título brasileiro com todo jeito de que o deixarão de lado. Mais uma vez

Palmeiras, ao lado do Grêmio, é um dos favoritos no Brasileirão.

Palmeiras e Grêmio são dois times que cresceram nas últimas semanas. Renato Gaúcho Portaluppi deu jeito no tricolor, com destaque para os jovens revelados em casa. Abel Ferreira acabou de arrumar a casa que Andrey Lopes, o “Cebola”, começou a organizar após encontrar terra arrasada.

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Os dois times são os que sobrevivem em três competições na temporada, consequentemente são apontados, citados, comentados como prováveis favoritos nas disputas em andamento. Contudo, terão maratonas pesadas até o finalzinho do ano, jogando direto até o dia 30.

Neste domingo, os gaúchos têm o Vasco, em casa, quarta-feira o Santos, novamente em Porto Alegre, pela Libertadores. Depois, volta ao Brasileiro para visitar o Goiás, retorno ao certame internacional para encarar o Santos, fora, depois o Sport, no Recife, pela Série A.

Antes do Natal, o Grêmio se envolverá em sua terceira competição, a Copa do Brasil. Dia 23 tem jogo contra o São Paulo na Arena, na sequência, mais Brasileirão diante do Atlético Goianiense, no mesmo local, até encerrar 2020 visitando o tricolor paulista, no Morumbi.

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Oito jogos em 24 dias, média de um a cada três, com viagens e três torneios simultâneos. Metade desses compromissos em jogos eliminatórios, com a competitividade e possível dramaticidade do mata-mata, obrigatoriamente com duelos decisivos nos quais alguém cai fora.

Já o Palmeiras sábado esteve em Santos e terça-feira irá ao Paraguai encarar o Libertad pela Libertadores. Depois receberá o Bahia pela Série A e na sequência o time guarani em novo duelo. O jogo seguinte, em Porto Alegre, será contra o Internacional.

Dois dias antes do Natal, os palmeirenses receberão o América Mineiro e após a visita do Papai Noel, o adversário será o Red Bull Bragantino, no Allianz Parque. Para fechar o ano, visita ao time americano, em Belo Horizonte, no cotejo de volta. Oito partidas em 25 dias.

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Os títulos que rendem mais dinheiro em premiação estão, em tese, mais próximos, pois poderão ser conquistados em menor número de partidas a disputar. Assim, a tendência é que Palmeiras e Grêmio coloquem em segundo plano os compromissos pelo Campeonato Brasileiro, como tem sido comum.

Entre todas as bizarrices do calendário do futebol brasileiro, trata-se de uma das maiores. A competição mais longa, única que assegura determinado número de jogos e, em consequência, uma receita mínima, fica de lado. Algo que pode mudar o destino do troféu em fevereiro.

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