Análise

O futebol brasileiro precisa de vacina. Contra calendário, gramados e árbitros ruins… urgente!

O futebol brasileiro precisa de vacina. Mas uma vacina que combata diversos males de uma só vez. E que seja única, para que os “sommeliers” não fiquem por aí a propagar fake news e tentar escolher a que irão tomar, quando todas as disponíveis e aprovadas pela Anvisa são eficientes.

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Seria fantástico se surgisse uma vacina contra o calendário bizarro da CBF. E que também acabasse com a postura acovardada de tantos treinadores, afinal, muitas vezes eles levam seus times a campo para não perder, sem o desejo pela vitória como sentimento mais forte. Longe disso.

Uma vacina contra gramados ruins e/ou sem drenagem seria fundamental. Também acharíamos bom se ela acabasse com as péssimas arbitragens intervencionistas tão comuns por aqui. Algo extensivo ao VAR, claro.

Vacinar a incapacidade técnica de certos jogadores seria o menos importante, afinal, não só com bons de bola se faz um time, e o que seria do craque sem o perna-de-pau? Que eles sejam vacinados contra os males que ameaçam o ser humano e possam seguir em frente, com saúde, como todos nós desejamos seguir, jogando contra quem rema para o lado errado.

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Uma bizarra inversão de valores: depois de perder para o Juventude em gramado impraticável, houve quem cobrasse do Flamengo adaptação a um campo impraticável para o futebol.

Não havia como trocar passes, portanto, não era possível jogar bola. Nenhuma equipe tecnicamente qualificada tem que se adaptar a algo que inviabiliza o próprio trabalho.

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A eliminação da Holanda para a República Tcheca surpreendeu a muitos. Outros atribuem o resultado à expulsão de De Ligt, a 10 minutos do segundo tempo. Mas antes mesmo havia certo equilíbrio em posse e os tchecos finalizaram no alvo, o que os holandeses não haviam conseguido.

Com um homem a mais, a República Tcheca se impôs e fez 2 a 0 em mais um duelo da Eurocopa que mostra como os times mais fortes do Velho Mundo são desafiados de maneira que não se vê nos duelos da seleção brasileira com seus vizinhos sul-americanos.

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A Bélgica em momento algum foi dominante, mas faz seu gol no final do primeiro tempo. E com a vantagem no placar, encaminhou o jogo à sua moda, fechada nos momentos de maior pressão portuguesa, que só aconteceram quando o time estava em desvantagem.

Portugal tem uma ótima geração de jogadores, melhor do que em 2016, quando ganhou a Eurocopa. Mas a proposta de jogo conservadora do técnico Fernando Santos não explora seu potencial. Correu e apertou os belgas quando em desvantagem, se tivesse esse comportamento logo no início da partida, poderia escrever uma história diferente. Material humano para isso a seleção portuguesa tinha.

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