Na temporada passada, após três rodadas, o Bahia dividia a liderança com o Atlético Mineiro e o Vasco era terceiro colocado. Ao final, os vascaínos foram rebaixados e os tricolores ficaram em 14º lugar apenas.
Em 2019, o Galo era líder após três partidas, mas terminou em 13º. No ano anterior, o América Mineiro era terceiro nessa altura do campeonato, mas ao final foi rebaixado e voltou à segunda divisão como como 18º.
Já o Corinthians, que iniciou o certame como detentor do título, era vice-líder na rodada número 3. Mas na 38ª o time alvinegro não passava de 13º.
Confira a tabela do Brasileirão!
Já em 2017, na terceira rodada a Chapecoense liderava com a mesma pontuação de Corinthians e Cruzeiro. Acabou em oitavo lugar. Já na temporada 2016, nessa altura do campeonato os líderes eram Grêmio e Internacional, que caiu para a segunda divisão quando acabou o Brasileiro.
Vice-líder em 2015 após três cotejos, o Goiás foi rebaixado como 19º classificado após a 38ª rodada. São muitos exemplos de arrancadas fortes de equipes que não têm condições de sustentar tais posições. Mas ainda há quem se iluda.
Entre Fortaleza, Athletico e Atlético Goianiense, que começam tão bem o campeonato, há a sensação de que podem fazer boas campanhas, mas daí a lutar pelo título existe uma bela distância. Muitos desafios se apresentarão adiante.
O trabalho do argentino Juan Pablo Vojvoda é bem interessante, como o Furacão começa de maneira animadora, ainda mais após vencer o Grêmio em Porto Alegre. E o Dragão já derrubou dois paulistas, Corinthians e São Paulo.
Contudo, é preciso elenco, superar obstáculos que vão dos desfalques e adversários fortes à logística, terrível para o Fortaleza, por exemplo, em relação às equipes do sudeste, principalmente as paulistas. Os desafios serão enormes adiante.
Vale, claro, celebrar o bom momento e com ele vibrar. Mas ainda é obviamente cedo para apostar em briga por título ou mesmo pelas posições mais nobres da tabela. A história mostra isso, quem a despreza pode se frustrar enormemente.