Análise

Não ignore os desfalques do Flamengo quando analisar a estreia de Rogério Ceni

Rogério Ceni estreou com derrota no comando do Flamengo

O Flamengo jogou (melhor) sem Isla, Filipe Luís, Rodrigo Caio, Everton Ribeiro e Pedro. Arrascaeta, Pedro Rocha e Gabigol estavam voltando de lesões e ainda sem ritmo.

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Para completar, Diego Alves, há tempos sem atuar, sentiu câimbras e foi substituído por Hugo, personagem negativo do time rubro-negro na derrota para o São Paulo sem Tchê Tchê. Foi no erro gigantesco do jovem goleiro que Brenner definiu mais uma vitória tricolor no Maracanã.

Não é aconselhável ignorar todo esse contexto quando formos analisar partida da noite de quarta-feira. Pela reação imediata do campeão brasileiro e da Libertadores após a chegada de Rogério Ceni, a tendência é vermos um Flamengo muito mais competitivo e forte em breve.

Provavelmente não tão fortalecido no jogo de volta, no Morumbi, já que as seleções que desfalcam os clubes entrarão em campo na véspera. Os são-paulinos têm que aproveitar a oportunidade de ainda encarar um Flamengo enfraquecido. Mas que ameaça voltar a ser muito mais forte.

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Ceni no Flamengo e a cadeia alimentar do futebol

Há pouco mais de um ano, Tiago Nunes comunicou ao Athletico que em 2020 não estaria mais no clube. O jovem treinador acertara sua ida para o Corinthians. O clube paranaense não gostou e o contrato do técnico foi rompido de imediato. No vice-campeão paulista, ele não durou uma temporada.

Tiago Nunes é exemplo recente da cadeia alimentar do futebol brasileiro. Foto: Jonathan Campos/Arquivo/Gazeta do Povo

Após um período com o interino Diego Coelho no comando técnico, o Corinthians foi a outro Atlético, o de Goiânia, buscar mais um treinador empregado, Vágner Mancini. Já o Palmeiras mandou embora Vanderlei Luxemburgo, que no final de 2019 encerrara negociações para renovar com o Vasco. Em seguida, anunciou sua volta ao time palmeirense.

O substituto de Luxemburgo também estava empregado, Abel Ferreira, português que dirigia o time grego do PAOK. Tudo isso torna no mínimo estranhas as reações de indignação de segmentos da mídia quando da contratação de Rogério Ceni pelo Flamengo.

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Ele estava no Fortaleza, time da Série A que foi até a segunda divisão buscar reposição. No Cuiabá, de onde tirou o técnico Marcelo Chamusca. É a cadeia alimentar do futebol. Incrível que tantos se incomodem com ela. Como se nenhum profissional quisesse receber proposta de um emprego melhor.

Petraglia e Sanchez: presidentes que viram CEO e diretor

Andrés Sanchez deixou a presidência do Corinthians para virar diretor. Foto: Estadão Conteúdo.

Primeiro, Mário Celso Petraglia anunciou sua saída da presidência do Athletico para se tornar… CEO do Athletico.

Agora foi a vez de Andrés Sanchez comunicar o afastamento do cargo de presidente do Corinthians, que terá eleições no dia 28. Contudo, Andrés seguirá no clube como diretor de futebol. E isso não é uma piada.

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