Com o título da Premier League conquistado antecipadamente, o Manchester City levou Guardiola ao 31° troféu de sua carreira como treinador. Em 12 campeonatos de pontos corridos, o catalão ganhou nove, por sinal.
Números impossíveis de se rebater, por mais que uns e outros não gostem do melhor treinador do mundo. Pep é um sujeito que veio ao mundo para revolucionar o esporte. É isso tem sido feito de maneira incrível, com seus times se transformando e apresentando diferentes propostas de jogo, uma metamorfose constante.
O Barcelona de Guardiola não era igual ao Bayern que ele treinou, como as diversas versões do Manchester City são diferentes dos outros dois times. E mais: ele vem fazendo tudo isso com um elenco que tem somente uma grande estrela.
Além de Kevin De Bruyne, nenhum outro jogador do campeão inglês seria titular absoluto em qualquer time do mundo. Alguns ganhariam posição em inúmeras equipes, mas somente o belga chegaria chegando em qualquer time e recebendo a camisa de titular.
Isso porque elenco dos Citizens é de qualidade, mas não está repleto de gênios. Isso significa que Guardiola vem trabalhando com um grupo de bons e ótimos jogadores, fazendo com que se desenvolvam e, com sofisticado jogo coletivo, eles formaram o melhor time da temporada.
A Copa da Liga Inglesa e o campeonato da Inglaterra já estão no papo. Mas falta a Champions League. E Pep precisa dela. Já são dez anos da última vez que ele a conquistou, em Londres, com o Barcelona atropelando o Manchester United de “Sir” Alex Ferguson. Guardiola merece a Champions, que merece Guardiola.