Anállise

Fla, Inter e Galo à frente com gringos, Palmeiras vai atrás e mercado se transforma

Domènec Torrent superou início ruim no Flamengo

Os defensores da reserva de mercado para os técnicos brasileiros no futebol nacional estão perdendo a briga por eles comprada, quando resolveram criticar com maior rigor, em alguns casos incondicionalmente, os treinadores de outras nacionalidades que desembarcam por aqui. Por mais que minimizem a distância entre os estrangeiros e os mais-do-mesmo brazucas, a diferença fica cada vez mais evidente.

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O Campeonato Brasileiro tem nas três primeiras posições times treinados por gringos. O Internacional de Eduardo Coudet, argentino como Jorge Sampaoli, em terceiro com o Atlético Mineiro. Entre os dois, com a mesma pontuação dos colorados e saldo de gols inferior, o Flamengo de Domènec Torrent, espanhol da Catalunha. O cenário lembra o desfecho do certame de 2019, que teve Jorge Jesus campeão e Sampaoli vice.

Galo de Sampaoli é o terceiro colocado no Brasileirão

O Vasco rapidamente mergulhou na zona de rebaixamento após frequentar as primeiras posições da tabela de classificação da Série A. Demitido Ramon Menezes, o clube mirou além-mar e trouxe o português Ricardo Sá Pinto. Com pretensões maiores, pelo melhor momento administrativo-financeiro, o Palmeiras dispensou Vanderlei Luxemburgo e também passou a olhar para o exterior.

Independentemente dos “nãos” direcionados aos dirigentes palmeirenses, chama a atenção o fato de (até) eles terem notado que não vão chegar longe com as velhas receitas de treinadores ultrapassados. São mais duas portas que, ao menos momentaneamente, se fecham para técnicos brasileiros, como o Flamengo fizera já em 2019. E por responsabilidade deles mesmos. Que corram atrás do que estão perdendo. Se é que ainda há tempo.

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A curiosa “promoção” de Petraglia

Petraglia deixou o cargo de presidente do Athletico para ser CEO remunerado

“Criamos a função de CEO, responsável diretamente por todas as áreas operacionais do clube no seu dia a dia! Função remunerada! Esse passo será para criar a cultura e prepararmos a casa para entregarmos o comando o mais breve possível”, registrou, no Facebook, o agora ex-presidente do Athletico, Mário Celso Petraglia. A versão oficial é de que este devera ser o “salto definitivo do Furacão”, um passo para que se transforme em clube-empresa.

Para quem não entendeu, Petraglia deixa a presidência do Athletico e se auto-nomeia CEO. No comunicado, o dirigente admitiu que estão em sua conta os equívocos cometidos nesta temporada. “O que aconteceu de errado na área do futebol este ano é de minha total responsabilidade, ainda maior pela função que atualmente exerço”. Ora, independentemente de alguém concordar, ou não, com a criação do cargo, se o dirigente reconhece que tem falhado, o que explica essa espécie de “promoção”?

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