Athletico e Flamengo fizeram um jogo movimentado. E marcado pela desorganização. Bolas esticadas, lançamentos, jogo aleatório de lado a lado.
A questionada contratação de Alberto Valentim pelo Furacão segue merecendo interrogações, apesar dos 2 a 2 que não parou na vitória por 2 a 1 pela intervenção do VAR.
O time está abaixo do que poderia e deveria ser. Sorte do Athletico que, do outro lado, o rival nas semifinais da Copa do Brasil é um dos maiores exemplos de sub-aproveitamento na atualidade.
O Flamengo de Renato Gaúcho Portaluppi enfileira jogos fracos. Há falta de criatividade diante de oponentes retrancados (Grêmio e Cuiabá, por exemplo) e a recente incapacidade de controle do jogo.
A equipe que administrava o adversário pela posse de bola agora mal consegue sair jogando. Erra, dá chutões, além de falhar no jogo aéreo defensivo frequentemente.
Os dois gols do Furacão foram de cabeça, como o de Borja na vitória (1 a 0) do Grêmio, no Maracanã, o de empate (no lance final) do América, no 1 a 1 em Minas Gerais é o “de honra” do Juventude nos 3 a 1 no Rio de Janeiro.
Alberto e Renato, um ex-lateral e um ex-ponta, formariam uma boa ala direita jogando juntos. Mas como treinadores, no momento, ficam bem aquém do deles poderíamos esperar em campo, nos tempos em que ainda jogavam futebol.
Mourinho leva de 6
A Roma de José Mourinho tomou de 6 a 1 do Bodo/Glimt. Campeão norueguês, trata-se de um clube emergente no país nórdico. Mas isso não reduz o tamanho da humilhação romanista.
O técnico José Mourinho escalou um time repleto de reservas no cotejo pela Conference League, o novo torneio da UEFA. E saiu de campo surrado como nunca.
Pela primeira vez uma equipe por ele treinada levou meia dúzia de gols em uma só peleja. Mourinho vive declínio há alguns anos. Não por acaso seus dois últimos clubes (o anterior foi o Tottenham) não têm, nem de perto, o protagonismo de outros que dirigiu, como Real Madrid, Internazionale, Chelsea e Manchester United.
Mais algum tempo e Mourinho vai parar aqui no Brasil.