Opinião

Bahia 1×3 São Paulo e o encontrão de Tiago Volpi com Ernando. Pênalti?

Decisão do árbitro Leandro Pedro Vuaden gerou polêmica e discussão.

Eram 26 minutos de partida em Salvador, quando Rodriguinho ergueu a bola na área do São Paulo. Arboleda ganhou pelo alto e afastou o perigo, mas o goleiro são-paulino, Tiago Volpi, já corria com os punhos cerrados. Seu objetivo, obviamente, era socar a bola. Ernando, zagueiro do Bahia, vinha no sentido contrário e quando a pelota foi afastada pelo zagueiro equatoriano, o arqueiro do time paulista acertou em cheio o defensor do tricolor baiano.

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Pênalti? Para o árbitro de campo, Leandro Vuaden, não, tanto que ele deu escanteio. Já o homem do vídeo, Héber Roberto Lopes, parecia pensar de outra maneira, tanto que sugeriu ao apitador ir à beira do campo ver o lance no monitor do VAR. Depois de observar o lance novamente, ele não mudou de opinião, para revolta de muitos, não só torcedores do Bahia, como de outros clubes que lutam pelas primeiras posições do Campeonato Brasileiro.

Na transmissão da TV, o ex-árbitro Sálvio Spinola concordava com Vuaden. A coluna ouviu um instrutor de arbitragem da CBF que, ao contrário do agora comentarista global, disse que marcaria a penalidade máxima:

“Choques acidentais são passíveis de falta. Seria encontrão se fosse corpo com corpo. Eu vejo muitos elementos pra marcar. Concordo que não houve intenção, mas esse acidental dele foi brusco. Acertou o rosto dele em disputa, mesmo a bola não estando ali”, argumentou.

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Modestamente ouso discordar. Registrei, inclusive, em minha conta no Twitter durante a partida (veja abaixo). Mas é evidente que esse tipo de jogada é discutível. A polêmica é inevitável em jogadas do gênero, inclusive com as comparações imediatamente feitas com outros lances, parecidos ou nem tanto. Por mais que mexam nas regras do futebol e nas recomendações à arbitragem, ele sempre caminhará de mãos dadas com a subjetividade.

Mutilado, Athletico, perde invencibilidade. Na Argentina, River escala nove reservas

Após quatro vitórias (sobre Fortaleza, Goiás, Atlético-MG e Santos), todas pelo Brasileirão, e um empate (com o River Plate) pela Libertadores, o Athletico foi a São Paulo mutilado para enfrentar um Palmeiras que só melhora. E sequer tinha goleiro reserva.

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Se faltavam arqueiros, sobravam centroavantes na escalação de Paulo Autuori. Eram três. Mas as presenças de Bissoli, Walter e Renato Kayzer não resultaram em finalizações no alvo enquanto estiveram reunidos em campo.

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Enfraquecido, o Furacão virou presa fácil para os palmeirenses, que vêm se remontando após o surto de Covid-19 e, com elenco muito mais farto do que a maioria, reúne melhores condições para superar os obstáculos impostos pela pandemia.

À noite, o River, adversário de terça-feira, na Argentina, colocou um time repleto de reservas para enfrentar o Central, pela Copa da Liga Profissional. Apenas De La Cruz e Pinola foram titulares terça-feira, em Curitiba, e neste sábado, em Rosario.

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