Opinião

É a era de ouro do jornalismo esportivo: dancinha no TikTok, react no Youtube e meu time acima de tudo

Meus amigos, a minha mais avacalhada saudação. Aqui, Lombardo Gomes, seu ex-narrador em atividade, o jornalista esportivo com mais vídeos suspensos no Youtube em todos os tempos.

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De antemão, peço desculpas pelo interregno em que estive ausente, alheio e distraído. Besuntado em ingenuidade, caí num golpe que prometia, por uma mixaria de criptomoedas, um NFT do Neymar vencendo a Liga dos Campeões pelo PSG.

Resultado: era vírus. Tive sequestrados todos os meus acessos na rede mundial de computadores e não pude mais brinda-los com meus textos de qualidade duvidosa.

Mas, volto para celebrar o momento do jornalismo esportivo. É certo que vivemos o auge deste segmento tão democrático, que abriu tantas oportunidades para aqueles que não sabiam nada de absolutamente nada e encontraram na cobertura esportiva o campo ideal, literalmente, para exercer tal vocação.

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Eis que passaram-se décadas e décadas em que os jornalistas escondiam suas preferências clubísticas, como fosse o mais sórdido dos pecados. E se havia a figura do jornalista esportivo que fingia não ser torcedor, hoje, em regra, temos a figura do torcedor que finge ser jornalista.

É a glória.

E é pique de jornada.

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