Mesmo depois de recuperar o cinturão meio-pesado do UFC, Alex “Poatan” Pereira ainda tem planos de subir de categoria e disputar o título dos pesados —de preferência com Jon Jones, na Casa Branca.

Mas existem muitas pedras nesse caminho; a primeira delas é que Bones anunciou sua aposentadoria pouco antes de surgir a possibilidade de ter um card na Casa Branca. Assim, o campeão dos pesados agora é Tom Aspinall, que fará sua primeira defesa no próximo sábado (25), diante de Ciryl Gane, no UFC 321.

Um outro empecilho é que existe uma fila para desafiar o cinturão do britânico; o próximo deverá ser o vencedor da luta entre Alexander Volkov e Jailton Almeida, o Malhadinho, também no card do UFC 321. Esse problema, no entanto, já tem uma possível solução em caso de vitória do brasileiro.

“Os dois (Poatan e Jones) têm todos os méritos para poder fazer isso (furar a fila). Na teoria, são os caras que estão no hype. Poatan é um cara que salvou muitas vezes o UFC. E o Jon Jones é o melhor da atualidade”, disse, em entrevista à Ag. Fight.

Mesmo com o aval do baiano, Jon Jones ou Poatan teriam que ser o campeão dos pesados até junho de 2026 para essa luta acontecer; é pouco provável que o Ultimate tire o cinturão de um campeão só para que outros dois lutadores possam disputá-lo, por mais que seus nomes tenham um peso muito grande.

Plano B para Pereira x Jones

Malhadinho também citou uma outra solução para que Poatan e Bones disputem um cinturão, mas de novo, isso depende do resultado de outras lutas, em outras categorias.

“Se for para lutar Jon Jones e Poatan, bota o cinturão BMF para decidir quem é o melhor. E deixa eu e o vencedor de Aspinall e Gane lá para disputar [o cinturão linear]. Na verdade, o UFC que decide o que vai fazer. Se os caras quiserem passar na frente, posso fazer o quê? É esperar meu momento”, se conformou o brasileiro.

O cinturão BMF, no entanto, pertence a Max Holloway, que está na categoria dos leves. Charles Oliveira também está de olho nesse título, e o próprio campeão já aceitou a luta —agora, a decisão sobre as lutas está nas mãos de Dana White.

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