Diego Lopes e Jean Silva farão a luta principal do UFC Noche, que acontece em 13 de setembro. Enquanto o paranaense não economiza nas provocações, o manauara preferiu não dar muito palco para elas.
Uma das principais provocações de Silva é dizer que ele é o único brasileiro que estará no octógono no momento desse combate, já que Lopes se naturalizou mexicano e vive no país há mais de 10 anos.
“Estamos em um esporte global. Se fosse na Olimpíada, tudo bem, mas não é o caso. Eu sei quem me apoia e quem está comigo. Eu lembro de quem esteve ao meu lado quando eu literalmente não tinha nada. Deixo que falem. Uma coisa é certa: no dia da luta, vou entrar com as bandeiras do Brasil e do México, gostem ou não. Simples assim“, garantiu Diego, em entrevista ao site MMA Junkie.
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Para vender a luta, Jean também tem reforçado uma rivalidade entre os dois, que teria começado antes mesmo que o paranaense entrasse para o ranking peso-pena, mas essa é mais uma das provocações que Lopes não deu muita atenção.
“Não gosto de ficar discutindo pela internet. O Jean está falando mal de mim, diz que eu o desrespeitei, mas até hoje estou tentando entender quando isso aconteceu. Se ele quer vender a luta desse jeito, tudo bem. Isso não me afeta em nada”, declarou.
Lopes x Silva

A rusga entre os brasileiros surgiu em 2024, quando Jean Silva começou a despontar no UFC com várias vitórias pela via rápida; ele acabou entrando para o ranking em abril, quando finalizou Bryce Mitchell —e até o espantou da categoria dos penas.
De acordo com o paranaense, Diego o teria ignorado no Instituto de Performance do UFC em Las Vegas, e isso o deixou com bastante raiva. Tanto que até hoje, Silva ainda reforça a história e declara abertamente que não gosta do manauara.
Lopes, por sua vez, sempre negou o ocorrido e foi o primeiro a sugerir que Jean estaria fazendo isso para saltar na categoria. E deu certo. Caso vença Diego na luta principal do Noche UFC, o paranaense vai dar um salto da décima para a segunda colocação e pode até ser o próximo desafiante de Alexander Volkanovski pelo título.