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UFC Des Moines: Brasileira se prepara até para golpes baixos de adversária

Por
Paola Zanon
02/05/2025 13:40 - Atualizado: 02/05/2025 13:40
Marina Rodriguez no UFC. Foto: Icon sport
Marina Rodriguez no UFC. Foto: Icon sport

Marina Rodriguez está pronta para subir no octógono do UFC Des Moines, que acontece neste sábado (3), para enfrentar Gillian Robertson —e até seus golpes baixos.

Nona colocada no ranking peso-palha feminino, a brasileira está bem consciente dos riscos que a 12ª colocada oferece e fez um treino específico para essa luta durante um camping de três meses.

"Fiz um treinamento muito bom na parte do jiu-jitsu, estou muito confiante e pronta para fazer uma força com ela. Sei que ela vai vir só para fazer a luta agarrada, então a gente já traçou a estratégia para não só ficar na defensiva, fazer força até ela cansar", contou Marina, em entrevista ao UmDois Esportes.

Além da luta agarrada, a canadense também é conhecida por golpes baixos —às vezes até ilegais. Em seu combate mais recente, Robertson enfrentou Luana Pinheiro e deferiu cotoveladas no ânus da também brasileira, que relatou até dificuldades para andar após a derrota.

"Achei horrível, mas o árbitro não viu e luta que segue. Dizem que ela é suja, mas para mim não faz diferença. Eu não ficaria naquela posição que a Luana ficou, com o quadril vendido, era só ter feito guarda. Talvez eu reclamasse no intervalo dos rounds, mas não adianta, a gente acaba perdendo o foco", avaliou Rodriguez.

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Marina assistiu a luta e acredita que, apesar de não aparecer no regulamento, golpes no ânus deveriam ser considerados ilegais, da mesma forma que não pode atingir os órgãos de reprodução.

Holofote de Robertson vira combustível para Marina Rodriguez

Apesar da fama de jogo sujo, Gillian vive um momento de grande popularidade dentro do UFC, com uma sequência de três vitórias desde o começo do ano passado e escalando o ranking da categoria.

Isso, no entanto, não intimida Marina Rodriguez. Até porque a canadense nunca teve uma sequência de quatro vitórias desde que chegou ao Ultimate, em 2018 —ao contrário da brasileira, que chegou na mesma época.

"Vou fazer de tudo para vencer de uma maneira bem expressiva, matar essa sequência dela. Eu já lutei contra hypes gigantescos e quebrei a banca. Isso me deixa até mais motivada para entrar no octógono e tirar o hype da das adversárias", garantiu a gaúcha.

Marina vem de uma sequência de duas derrotas, para Jéssica Andrade e Iasmin Lucindo, mas garante que já corrigiu os erros que levaram aos resultados negativos.

"Tenho certeza que a culpa foi minha. Foi uma luta na decisão dividida, deixei de dar um pouquinho a mais para levar outro juiz comigo. É só focar em querer vencer e dar tudo o que tiver que dar para não deixar na mão dos juízes", disse.

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