Cinco brasileiros subiram no octógono do UFC 319 na noite de sábado (16), mas apenas dois deles conquistaram vitórias para o Brasil: Karine Silva e Carlos Prates —ambos da Fighting Nerds.

No card principal, Prates voltou a vencer após nocautear Geoff Neal com uma cotovelada giratória ainda no primeiro round da luta. O paulista faturou um bônus de US$ 50 mil (R$ 270 mil, na cotação atual) por performance da noite.

No card preliminar, Karine enfrentou a também brasileira Dione Barbosa. Apesar de ter começado a luta bem mais comedida e em desvantagem, a mato-grossense conseguiu equilibrar a disputa e chegou a tentar duas finalizações, mas acabou vencendo por decisão unânime dos juízes, sob vaias do público de Chicago, que acreditava na vitória de Dione.

“O que vocês estão vaiando? Não estou entendendo, gente. Vocês queriam que eu provasse que tenho gás para três rounds, pronto, fiz três rounds! Mas se não estou agradando, não posso fazer nada”, reagiu.

Três derrotas para o Brasil no UFC 319

Além de Dione Barbosa, que foi derrotada por Karine Silva na segunda luta do card preliminar, outros dois brasileiros também foram superados no octógono do United Center.

Edson Barboza começou muito bem a luta contra Drakkar Klose, com mais golpes contundentes, apesar do maior volume de golpes do norte-americano. Mas as coisas desandaram um pouco no segundo round, quando Klose quase conseguiu nocautear o brasileiro, que pareceu até ter “apagado” em pé.

Barboza retomou a vantagem no terceiro round, com quedas e duas tentativas de finalização. Mas no fim, os juízes decidiram, de forma unânime, pela vitória do norte-americano.

Também no card preliminar, Jéssica Andrade, a “Bate-Estaca”, foi vencida por Loopy Godinez, que andou para frente durante a maior parte dos dois primeiros rounds. Em desvantagem no último assalto, a paranaense precisou partir para o tudo ou nada, já que só conseguiria vencer com um nocaute ou finalização.

Jéssica realmente se saiu melhor no terceiro round da luta, sendo mais agressiva que a mexicana. Mas naquela altura, pontuar não adiantava mais nada. Os juízes deram uma vitória unânime para Loopy.

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