Com uma carreira consolidada como lutador profissional de MMA, Wanderlei Silva agora vai entrar para o mundo das lutas de exibição. O Cachorro Louco enfrentará Popó Acelino de Freitas na segunda edição do Spaten Fight Night, que acontece no próximo sábado (27).
Silva lutou no UFC pela primeira vez em 1998, com a famosa derrota para Vitor Belfort — que seria seu adversário na luta de sábado, mas se machucou. Apesar de ter feito outros duelos no Ultimate, sua fase de ouro e reconhecimento veio no Pride FC, organização japonesa de MMA.
Ele se tornou campeão e dominou a categoria peso-médio durante quatro anos, realizando cinco defesas bem-sucedidas de cinturão. Foi assim que o Cachorro Louco se tornou um ídolo respeitado no Japão; ele chegou até a fazer propaganda publicitária por lá. E tudo isso, claro, trouxe um bom retorno financeiro ao paranaense.
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A fortuna de Wanderlei Silva

Wanderlei Silva se aposentou dos octógonos em 2018, com um cartel de 51 lutas e 35 vitórias, sendo 27 delas por nocaute. Foram 22 anos de carreira e estima-se que seu patrimônio líquido esteja em torno de US$ 18 milhões (R$ 96 milhões, na cotação atual).
O próprio lutador afirmou que foi bem pago por suas lutas durante muito tempo; no começo dos anos 2000, sua bolsa girava em torno de US$ 300 mil e, em poucos anos, subiu para US$ 1,5 milhão — naquela época, o dólar estava pouco acima de R$ 1. Mas aos salários, somaram-se também valores de patrocínio e propagandas.
Só que o que de fato garantiu esse patrimônio que hoje chega a quase R$ 100 milhões foi a forma como ele administrou: sem extravagâncias, com investimentos e sempre guardando uma boa parte. Wand, inclusive, ainda tem notas de dólar que ganhou na época. Agora, de volta à ação, o patrimônio milionário do Cachorro Louco só tende a aumentar — mesmo no boxe, com lutas de exibição.