Alguns fãs de MMA que foram até a Farmasi Arena no último sábado (11) para acompanhar de perto a luta de Charles ‘do Bronx’ Oliveira no UFC Rio, tiveram um prejuízo na hora de entrar.
O site de venda de ingressos disponibilizava uma lista de itens proibidos, como remédios, guarda-chuva e camisetas de time, por exemplo. Mas um item barrado não fazia parte da lista: carregador portátil de celular —o famoso power bank.
Durante a revista para acessar a arena, que fica na Barra da Tijuca, seguranças avisaram que o item não era permitido, sem justificar o motivo. Então, muitos tiveram que jogar fora o carregador portátil, que não é nada barato.
Ao ver o que estava acontecendo, um cambista até se ofereceu como “guarda volume”; ele cobrava R$ 30 para guardar os carregadores até o fim do evento. Depois, ele realmente devolveu aos donos que foram procurá-lo. Ao deixarem a arena, algumas pessoas chegaram até a procurar power bank no lixo, mas não encontraram.
Como o item não fazia parte da lista de objetos proibidos na Farmasi Arena, o fato de terem barrado a entrada pode render um processo ao UFC ou à prefeitura do Rio de Janeiro —depende de quem veio a ordem para proibir carregadores portáteis.
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UFC Rio também teve polêmica em 2024
Em maio de 2024, na mesma Farmasi Arena, aconteceu o UFC 301, com a luta principal entre Alexandre Pantoja e Steve Erceg, pelo cinturão peso-mosca. Os ingressos não esgotaram, mas muitos dos fãs que compraram, acabaram sendo barrados na entrada por estarem usando camisa de time.
Não ficou claro se havia o aviso no site que vendeu os ingressos ano passado, mas uma boa parte do público teve que ir embora, ou então, voltar para casa e trocar de roupa.
Não foram poucas as reclamações; os fãs argumentaram que o próprio Erceg fez toda sua campanha usando uma camisa do Botafogo para provocar Pantoja, torcedor fanático do Flamengo. Este ano, a camisa estava na lista de itens proibidos.