Poucas rivalidades no MMA marcaram tanto a história quanto a de Anderson Silva e Chris Weidman. O brasileiro, então considerado o maior lutador de todos os tempos, reinava absoluto no UFC quando cruzou o caminho do americano em 2013. O encontro entre os dois não apenas encerrou uma era de domínio, mas também redefiniu o rumo das carreiras de ambos e, de certa forma, o próprio destino do esporte.
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Em julho de 2013, no UFC 162, o mundo assistiu incrédulo à queda de uma lenda. Anderson Silva, conhecido por seu estilo provocador e pela capacidade de “brincar” com os oponentes, parecia inatingível. Foram 16 vitórias seguidas, dez defesa de cinturão e momentos lendários no octógono.
Mas naquele dia, em Las Vegas, o Spider pagou caro por um segundo de descuido. Enquanto baixava a guarda para zombar de Weidman, o americano conectou um cruzado perfeito. Anderson caiu, e com ele, caiu também uma das maiores hegemonias da história do MMA.
Fatos que mudaram os destinos dos campeões
A revanche veio rapidamente, em dezembro do mesmo ano, no UFC 168. Anderson buscava retomar o trono, enquanto Weidman queria provar que sua vitória não fora um acaso. O clima era tenso, praticamente de redenção. Mas o destino tinha outros planos. No segundo round, ao tentar um chute baixo, Anderson Silva quebrou a perna de forma assustadora, uma imagem que chocou o mundo e ficou gravada na memória de todos os fãs. Weidman venceu de novo, mas a cena representou o fim de uma era.
Após esses dois momentos marcantes, Anderson nunca mais foi o mesmo. Embora tenha voltado a lutar e até conquistado boas atuações, o brilho do “invencível” se apagou. Weidman, por sua vez, também enfrentou seu declínio, sofrendo derrotas duras e até repetindo a mesma fratura de Anderson, anos depois.
Agora, mais de uma década depois, o anúncio de um novo duelo no boxe reacende a chama da história. Para os fãs, não se trata apenas de uma luta, mas de um reencontro entre dois atletas marcados pelo mesmo destino.