Paraná x Guarani: derrota deixa cenário preocupante para o Tricolor

Paraná x Guarani

Paraná x Guarani foi um jogo de erros e de marcação forte. Mas teve vitória do Bugre.

A tarde desta terça-feira (24) terminou sem graça após Paraná x Guarani. Um jogo tecnicamente fraco, com mais erros do que acertos e com uma derrota por 2×1 na Vila Capanema que premiou o time mais arrumado. E novamente o Tricolor ficou devendo. Sem atingir o limite físico, técnico e tático que já apresentou na Série B do Campeonato Brasileiro, não é possível pensar em recuperação na classificação.

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A situação do Paraná Clube ficou explícita com a escalação de dois jogadores que tinham sido anunciados no dia anterior – um como titular e outro vindo do banco. É o retrato claro da falta de alternativas para o técnico Rogério Micale, que tenta mudar o jeito do time jogar, mas não tem de onde tirar mais qualidade de um elenco bastante carente.

As mudanças

O Paraná chegava bem modificado – um pouco pelas dificuldades impostas pela covid-19, outra parte por conta das decisões de Rogério Micale. Na defesa, a tão ansiada volta de Fabrício, fazendo dupla com o estreante Rafael Lima. Era uma parceria bem mais experiente, não tão forte na bola alta, mas tecnicamente mais seguros.

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Ainda sem Higor Meritão, Karl seguia fazendo dupla com Jhony. E Renan Bressan tinha companhia bem diferente – Thiago Alves seguia como titular, mas os mais avançados do Tricolor eram Wandson e Matheus Matias. Jogadores mais novos e mais rápidos para tentar dar um choque de 220 volts no sistema ofensivo, que teve uma atuação fraquíssima na goleada imposta pelo Juventude.

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Paraná x Guarani: o jogo

A aposta do Tricolor na velocidade ficou evidente desde o apito inicial. Wandson pela direita e Thiago Alves pela esquerda jogavam ‘espetados’, bem nas extremas e bem adiantados. O Guarani povoava mais o meio-campo e claramente era um time mais arrumado. E que explorava as bolas altas na área paranista. Tanto que cabia aos donos da casa jogar no contra-ataque, com os dois ponteiros e também com Paulo Henrique.

Rogério Micale tenta dar um jeito no Tricolor.

Só que o domínio do Bugre era amplo. Murilo Rangel, Giovanny e Lucas Crispim controlavam as ações ofensivas e levavam vantagem diante do meio-campo do Paraná – obrigando novamente Bressan a retornar para recompor o setor. E o controle do jogo seguiu até o gol de Matheus Bidu. Impressionante que foi mais um chute de longe que Alisson falhou. O placar de Paraná x Guarani era justo na Vila Capanema – mesmo com o gol anulado de Matheus Matias, por conta do impedimento de Thiago Alves.

O problema de sempre

Rogério Micale trabalhou no intervalo, resolveu fazer duas alterações, colocando Luan e Andrey nos lugares de Jhony e Thiago. Trocas que mostram a carência paranista, que segue uma roda-viva – Andrey não serve, entra Marcelo; Marcelo não serve, volta Andrey; Andrey não serve, entra Thiago; Thiago não serve, entra Andrey. E o Tricolor acaba sempre optando pelos mesmos jogadores porque não tem uma reserva de qualidade.

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Só que o Guarani, superior em campo, começou a acumular erros. Teve chances para matar o jogo, inclusive de dois contra um. Micale então colocou Bruno Lopes, numa espécie de tudo ou nada. Mas o gol de empate foi de Wandson, em um belo lance individual em cima de Romércio. E não era injusto o 1×1. Mas o Paraná Clube não é um time confiável. Já nos acréscimos, e de maneira melancólica, deu espaço para Renanzinho marcar o gol da vitória do Burge. E o Tricolor deu mais um passo para trás na Segundona.

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