Depois de um começo desastroso, o Atlético conseguiu cravar quatro vitórias consecutivas e voltou a ter vida normal no campeonato.
A virada do Furacão foi construída com muito esforço dos jogadores e acertos do técnico Eduardo Baptista, mas só na partida em que goleou o Vitória foi que o time apresentou futebol de qualidade e arrancou aplausos do publico na Arena da Baixada.
Levou um susto com o gol baiano, mas empatou ainda na etapa inicial, outra vez com gol de zagueiro, desta feita de Wanderson, e deslanchou de vez no segundo tempo.
A presença de Nikão foi fundamental para a execução da operação reabilitadora, não só pelo gol que marcou, mas pela movimentação que provocou no ataque. E o ataque finalmente desencantou de vez com um gol de Ederson, aproveitando preciso cruzamento de Douglas Coutinho e um golaço do meia Matheus Rosseto: ele recebeu a bola, ajeitou e disparou de longa distancia sem chance para o goleiro Fernando Miguel. A bola entrou na última gaveta da meta do Vitória.
Com tanta eficiência nos últimos jogos o Atlético subiu significativamente na classificação.
A queda do Coxa
Sem vencer e sem marcar gols nos últimos jogos o Coritiba deixou as primeiras colocações na classificação e passou a preocupar aqueles que apostaram nas suas possibilidades nesta temporada.
A arrancada inicial brilhante aos poucos foi perdendo terreno e o conjunto da equipe coxa-branca deixou de apresentar o mesmo ritmo técnico, tanto como mandante quanto como visitante.
A queda do Coxa coincidiu com a expulsão do atacante Kléber e a sua absurda suspensão preventiva, algo incomum até para o bizarro Superior Tribunal de Justiça Desportiva da CBF.
Na derrota para o Cruzeiro a equipe de Pachequinho simplesmente não conseguiu se impor em campo para equilibrar as ações. A defesa, ponto alto até então, descuidou-se em lances capitais, o meio de campo inibiu-se e o ataque desapareceu completamente.
Na volta para casa o Coritiba terá de reencontrar o caminho do gol e recompor-se na árdua disputa nacional.